Os donos de estabelecimentos rurais que não cumpriram o calendário de vacinação contra febre aftosa até o dia 30 de novembro, começaram a ter suas propriedades interditadas pelos fiscais da Iagro (Agência de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) de Mato Grosso do Sul.
O chefe-regional da Iagro em Dourados, Antônio Eder de Stefan, explica, via assessoria de imprensa, que com a interdição, o produtor fica impedido de movimentar o rebanho,já que não pode comprar nem vender nenhuma cabeça de gado que não tenha o GTA (Guia de Trânsito Animal).
Os produtores que vacinaram até o dia 30 e comprovaram estão regulares, porém os que ainda nem compraram as vacinas, precisam da autorização da Iagro, que aplicará a multa pelo atraso. Os casos mais críticos são os de pendência desde o ano passado, que não vacinaram ou não comunicaram à Iagro.
Rigor
Desde 2007, quando Mato Grosso do Sul recuperou o status de área livre da febre aftosa, o governo do estado passou a ser mais rigoroso na vacinação. Uma das iniciativas foi a criação da ZAV (Zona de Alta Vigilância) entre o Paraguai e o Brasil, abrangendo 3.536 propriedades dos municípios de Antônio João, Japorã, Mundo Novo, Aral Moreira, Bela Vista, Caracol, Coronel Sapucaia, Paranhos, Ponta Porã, Porto Murtinho e Sete Quedas.
Por: Nadia Nadalon-estagiária (www.capitalnews.com.br)
