Divulgação/Assessoria
Com melhor qualidade e aumento na produtividade, algodão conquista padrão internacional
O algodão nacional tem alcançado safra cheia, preços elevados e colheita com mercado garantido. Quem tem salvado as lavouras são os estrangeiros, cada vez mais interessados nas plumas nacionais.
Atualmente, cada fardo de algodão colhido no país passa por um processo de análise e classificação laboratorial. A certificação agrega valor ao produto final.
Em 2018, mais de 9 milhões de amostras foram analisadas pelos sistema de classificação, já em 2017, foram 7,4 milhões.
A definição do padrão é feita pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que a cada safra separa caixas com plumas da colheita americana e classifica em uma escala de cor, resistência, impurezas e comprimento.
De acordo com Edson Mizoguchi, gestor de qualidade da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), “O Brasil tem hoje um algodão bem mais limpo, com menos impurezas. Se pegar a média da qualidade brasileira, a fibra é forte, resistente e está dentro da melhor faixa para atender a todos os segmentos industriais. Isso agrega para quem está comprando (em garantia de qualidade) e para quem está vendendo, que consegue preços melhores”, afirma.
O investimento pela cadeia produtiva brasileira em laboratórios estaduais e no Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), em Brasília, soma R$ 50 milhões. Somente o CBRA demandou R$ 9 milhões.
