Divulgação/Famasul
Dados trimestrais foram divulgados pelo IBGE
O setor, que é um dos principais da economia do país, engloba desde o agronegócio a agricultura de subsistência, envolvem também movimentos sociais, indígenas, quilombolas, agricultores familiares, em uma produção capaz de abastecer grande parte do mercado interno e ter desempenhos de destaque no mercado externo.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apesar da crise, o setor agropecuário como um todo teve um avanço de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano. O PIB do setor cresceu 13,4% na comparação com o último trimestre do ano passado, no melhor desempenho em termos trimestrais desde 1996.
Com relação a geração de empregos, a agropecuária teve o melhor saldo (diferença entre admissões e demissões) entre os setores econômicos, com 36.827 novos postos, conforme os últimos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. Além da agricultura, apenas a administração pública teve saldo positivo, de 704 novos postos. Os demais setores tiveram mais demissões que admissões.
De acordo com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, "O agricultor, além de fazer a diferença para a produção, é quase um geneticamente modificado, porque tem muita coragem de pegar todos os seus recursos do ano, jogar no chão como semente, esparramar bem - não tem jeito de juntar - e depois ficar ali, torcendo para chover, para não chover, para receber na hora de vender. É um cidadão muito corajoso, que faz muita diferença para a humanidade", afirma.
Para este ano é esperada uma safra recorde de grãos, com a produção de 237,2 milhões de toneladas, um aumento de 27,1% ou 50,6 milhões de toneladas frente as 186,6 milhões de toneladas da safra passada, de acordo com a última estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento.
