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Rural Domingo, 03 de Setembro de 2017, 10:56 - A | A

Domingo, 03 de Setembro de 2017, 10h:56 - A | A

Produção de Leite

Leite produzido com orientação do Senar melhora a média estadual

Média de produção diária das vacas em lactação é de 7,08 litros, quatro vezes maior que a de MS

Fernanda Freitas
Capital News

Divulgação/Assessoria

produção de leite

Dados do mês de agosto apontam produção média diária de 93,34 litros por propriedade assistida pelo ATeG Mais Leite

Um dos objetivos do ATeG Mais Leite, do Senar-MS (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), é incrementar a produção leiteira sul-mato-grossense. Atualmente 33 técnicos de campo atendem 707 propriedades rurais no estado, capacitando, orientando e auxiliando os produtores na gestão do seu negócio por meio da assistência técnica.

 

Dados do mês de agosto apontam produção média diária de 93,34 litros por propriedade assistida pelo ATeG Mais Leite, o que remete a uma produção média de 7,08 litros/vaca/dia, número quatro vezes maior que a média estadual de 1,8 litro/vaca/dia, segundo o Anuário da Pecuária Brasileira – 2017, da Informa Economics IEG | FNP.

 

“É fundamental que o produtor esteja preparado, com um bom manejo alimentar, para que o seu rebanho enfrente os períodos sem chuva. O planejamento e a produção devem ser feitos com antecedência para que o alimento esteja pronto na época de escassez de água. Como existem várias estratégias para seca, é necessário escolher aquela que mais se adeque ao sistema de produção, e nesse momento a orientação técnica faz toda a diferença. Os produtores têm mais segurança para esta tomada de decisão”, diz a coordenadora do programa do ATeG Mais Leite, Bruna Bastos.

 

Trabalho que tem feito diferença 

Esses resultados refletem a efetividade das ações da equipe técnica do Senar/MS, principalmente no quesito nutricional.

 

Quando comparamos o desempenho produtivo de propriedades que não planejam e adequam sua reserva alimentar para a época da seca, o efeito é ainda mais significativo, pois muitas delas chegam a zerar a produção de leite neste período.

 

Na seca, o capim não cresce com o mesmo vigor e tem o seu valor nutricional reduzido, prejudicando a qualidade da forragem. Assim, em épocas de chuva escassa, é necessário adotar alternativas para manter o patamar produtivo, sendo as mais recomendadas pela ATeG Mais Leite a cana-de-açúcar com ureia, capim-elefante, leguminosas forrageiras e silagem.

 

“Eu achava que sabia tirar leite. Mas, na verdade, não! Já cheguei a perder vaca, pois não programava nada. Hoje, vejo que conhecimento é tudo! Falo para os amigos correrem atrás disso”, declara João Torres Silva, proprietário do Sítio Santa Terezinha das Rosas, na zona rural de Sidrolândia.

 

 

Depois do acompanhamento do ATeG, planilhas detalhadas, e metas traçadas, é ele quem produz a silagem para suplementação do gado leiteiro da propriedade, seguindo todas as orientações do técnico de campo.  “Até isso eu aprendi a fazer sem onerar meus custos. Graças à assistência do Senar/MS”, afirma.

 

Diariamente são utilizados de 25 a 30 quilos de volumosos gramíneos misturados com dois quilos de ração. “Após a ordenha, pela manhã, é oferecida a silagem de milho. Já a tarde é a forragem de cana-de-açúcar com capim-napier”, explica o técnico de campo, Francisco Assis. (Com Assessoria).



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