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Os produtos fraudados encontrados pelo Mapa, continham mistura de óleos, sem presença de azeite de oliva.
Após a descoberta da fábrica que fraudava os produtos, o Ministério da Agricultura proibiu a venda de seis marcas de azeite de oliva considerados fraudados e impróprios para o consumo humano. Devem ser retirados do mercado até esta segunda-feira (08), os rótulos Oliveiras do Conde, Quinta Lusitana, Quinta D’Oro, Évora, Costanera e Olivais do Porto.
Segundo o Ministério da Agricultura, as redes de supermercado e atacado onde esses azeites foram encontrados foram intimadas as informar os estoques existentes. Caso continuem efetuando as vendas e sejam flagradas vendendo os produtos após advertência poderão sofrer multa de R$ 5 mil por ocorrência, mais 400% sobre o valor comercial dos produtos.
Os responsáveis pela distribuição das marcas são Rhaiza do Brasil Ltda, Mundial Distribuidora e Comercial Quinta da Serra Ltda.
Foram analisadas 19 amostras do Oliveiras do Conde; 8 do Quinta Lusitana e 2 da marca Évora. Os azeites fraudados foram encontrados a venda nos comércios de oito estados, desde Alagoas até Santa Catarina.
O Ministério da Agricultura alerta ainda que o consumidor deve desconfiar de azeites muito baratos. Os produtos fraudados custam, em média, entre R$ 7 e R$ 10, enquanto o verdadeiro azeite tem preço a partir de R$ 17.