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Rural Sábado, 01 de Agosto de 2015, 12:59 - A | A

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Agricultura Familiar

Projeto de horticultura vai receber R$ 3,5 milhões em recursos federais

Recurso liberado pelo Ministério da Agricultura é destinado a sete comunidades indígenas de Campo Grande

Elizângela Lemes
Capital News

Divulgação/Assessoria

agricultura familiar

Recurso liberado pelo Ministério da Agricultura é destinado a sete comunidades indígenas de Campo Grande

O Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento incluiu na sua programação deste ano a liberação de R$ 3,5 milhões para custear o projeto desenvolvido pela Prefeitura de apoio à horticultura e produção de plantas medicinais em sete comunidades indígenas da Capital, que concentram uma população de aproximadamente 300 famílias. O projeto envolverá as secretarias de Governo, da Mulher, Ações Sociais e Cidadania e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico.


Segundo assessoria da Prefeitura, o prefeito Gilmar Olarte esteve pelo menos duas vezes em Brasília fazendo gestões junto à ministra Katia Abreu e disse que estes recursos permitirão ampliar e consolidar iniciativas como as da comunidade da Aldeia Água Bonita, onde desde o ano passado a Secretaria de Políticas Públicas e Assistência dá o suporte para as famílias produzirem hortaliças numa a área de 1,7 hectare.


Um dos primeiros a aderir ao projeto é o terena Flauzino Cândido, de 80 anos de idade que, junto com sua esposa, Albertina Cândido, 66 anos, mantém uma pequena criação de galinha e cultiva verduras em três canteiros com recursos próprios. Sua maior dificuldade é com a falta de um sistema de irrigação para garantir uma maior produção.


Com os recursos que serão liberados pelo Ministério, a Prefeitura terá condições não só de ampliar o fornecimento de insumos básicos (adubo, sementes),kits de irrigação, ferramentas , além da capacitação das famílias para comercialização do excedente. “O objetivo primordial é que as famílias utilizem os legumes que produzem para melhorar a própria alimentação”, observa o prefeito. Outro objetivo é tornar o cultivo de cultivo de plantas medicinais (um componente da cultura indígena),uma fonte de renda. “Além da produção destinada ao consumo próprio, a idéia é expandir para atender a crescente demanda por remédios fitoterápicos, alguns com reconhecimento terapêutico aprovado”, finalizou Gilmar Olarte.

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