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Saúde Quinta-feira, 20 de Março de 2008, 16:42 - A | A

Quinta-feira, 20 de Março de 2008, 16h:42 - A | A

Acordo espera prevenir doenças respiratórias

Agência Brasil

O Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) assinaram hoje (20) um acordo de cooperação técnica e científica voltado para a prevenção de doenças respiratórias, como asma, pneumonia, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), tuberculose e tabagismo.

A iniciativa prevê ações conjuntas, como campanhas educativas voltadas à prevenção ao tabagismo e outros fatores de risco à saúde. O acordo permite também capacitar os serviços de saúde e profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), sejam das Unidades Básicas de Saúde, ou das emergências, além de realizar investigação científica sobre as doenças.

De acordo com o diretor do Departamento de Ações Programáticas do Ministério da Saúde, Adson França, o combate ao tabagismo deve ser o ponto principal focado pelo governo nessa parceria. Ele também disse que em breve será criada uma área especial dentro do ministério dedicada especificamente à saúde dos homens.

“A primeira causa de óbito em relação ao homem é o câncer de pulmão. Além disso, o tabagismo é um fator de risco para uma série de outras doenças”, disse.

Segundo o presidente da SBPT, Antônio Carlos Lemos, as doenças respiratórias representam um alto percentual dentro dos atendimentos nos postos de saúde e também no número de mortes registradas.

“Cerca de 30% das pessoas que procuram atenção primária na saúde são pessoas com sintomas respiratórios, ou seja, quase um terço da população que procura atenção primária da saúde. As doenças respiratórias também são responsáveis por um elevado número de mortes, e, muitas vezes, mortes prematuras”, afirmou Lemos.

Dados do SUS mostram que a cada ano mais de 350 mil brasileiros dão entrada nos hospitais vítimas de asma. E cerca de 12% de todas as internações do sistema público são feitas por diagnóstico de asma, pneumonia e doença pulmonar obstrutiva crônica, essa última causada, especialmente, pelo tabagismo. O Ministério calcula um gasto de R$ 600 milhões por ano com o tratamento dessas doenças.

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