Das 116 agências que existem em Campo Grande, 54 estão de portas fechadas. São aproximadamente 1.000 trabalhadores de braços cruzados na Capital.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Bancários de Campo Grande (SeebCG/MS), Iaci Azamor Torres, até o momento não houve nenhum avanço nas negociações.
A greve nacional dos bancários foi deflagrada na terça-feira (18). Ela inclui bancos públicos e particulares.
Entre as reivindicações estão o reajuste salarial de 10,25%, que representa R$ 250,00 a mais no salário, e melhores condições de trabalho incluindo: Plano de Cargos e Carreiras, novas vagas e segurança. “Eles ofereceram um reajuste de apenas 6%, é inaceitável”, declara Iaci.
No estado existem aproximadamente 5 mil bancários. Em Dourados, todos aderiram à greve. Nas ruas, a população já sente as consequências. “Quero só ver se vão me cobrar juros, não tenho como pagar as minhas contas”, reclama a doméstica Sônia Gomes.
Os grevistas orientam a população a realizar o pagamento das contas nos bancos que estão atendendo ou nos caixas eletrônicos, internet, serviços de celular, telefone e até casas lotéricas. E no caso de juros e multas, a população deve procurar, após a greve, as agências bancárias para negociação.
A paralisação segue por tempo indeterminado.