O Presidente do MNP, OIiveira Nantes Coelho, participou do lançamento da campanha publicitária “Chega de Imposto – Saúde SIM, CPMF de novo NÃO” pela mobilização da sociedade para que a CPMF (Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira) não volte a ser cobrada dos brasileiros
“Adib Domingos, Ministro da Saúde do governo FHC, criou a CPMF com a intenção de direcionar toda a arrecadação em investimentos na saúde do brasileiro. Com a saída de Adib do cargo, o dinheiro passou a ter outra destinação que não a saúde pública. Não é necessária a volta de mais uma carga tributária que pesará no bolso do cidadão, basta o governo administrar e aplicar melhor os recursos de que já dispõe para que o sistema de saúde se desenvolva”, opina Oliveira.
“Os dados apresentados durante o evento, de fontes confiáveis como o arquivo do Tesouro Nacional e o IBGE, não deixam dúvidas: o governo não aplicou em Saúde nem a metade dos recursos arrecadados com a cobrança da CPMF. Além disso, a carga tributária já está tão pesada, que mesmo com a extinção da Contribuição em 2008, a arrecadação de tributos aumentou deste período pra cá. O problema é a má administração”, acrescenta.
Oliveira reitera que a volta da CPMF prejudica todos os setores da sociedade, inclusive a classe ruralista: “Se a alíquota de 0,38% sobre qualquer movimentação financeira voltar a vigorar junto com a CPMF, como era em 2007, pesará muito no bolso do produtor. E isso tem impacto na sociedade em geral, que depende do pecuarista, do agricultor para se alimentar, por exemplo.”
A Campanha
Ontem (11) no auditório da Fiems, os idealizadores da Campanha (Fiems, Fiems, Fecomércio, FCDL, Faems e Famasul) demonstraram sua indignação e apresentaram aos presentes as peças publicitárias que serão divulgadas para a população, com o objetivo de mobilizar a todos contra a volta da CPMF. Outdoors, anúncios de jornal, adesivos para carro e vídeos promocionais fazem parte da estratégia.
Diversas autoridades e entidades representativas da classe empresarial e do agronegócio, além da sociedade civil, descontentes com o impacto negativo da volta do tributo, manifestaram seu apoio à causa.(Assessoria)
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