Foco de ferrugem asiática da soja, foi identificado em lavouras comerciais de Aral Moreira, região sul do Estado e também em Rio Verde,Goiás e Cascavel no Paraná. Ao todo, já foram cadastrados 22 focos da doença na safra 2009/2010, sendo 4 em lavouras comerciais e 18 relacionados à soja voluntária ou irrigada.
Ao contrário das duas últimas safras, em 2009 não houve atraso na semeadura da soja, e portanto, as lavouras cultivadas em setembro já estão em faze reprodutiva da planta.
Segundo a pesquisadora da Embrapa Soja, Claudia Godoy, “a partir dessa fase, aumenta a probabilidade de ocorrência da doença, por isso há a necessidade de monitoramento constante dessas áreas. O produtor deve estar atento para fazer o controle químico da doença no momento correto, evitando prejuízos econômicos e a disseminação da doença”.
De acordo com a Fundação MS, esta é a terceira safra em que a ferrugem aparece primeiro em Aral Moreira, município onde tradicionalmente ocorre o início da semeadura da soja no Estado.
“É uma região próxima ao Paraguai, provável fonte de disseminação do inóculo da ferrugem para o Mato Grosso do Sul”, explica Ricardo Barros, agrônomo da Fundação MS.
De acordo com Cláudia Godoy, as condições climáticas no inverno propiciaram a sobrevivência de plantas voluntárias e do fungo causador da ferrugem, o que pode estar favorecendo o aparecimento precoce da doença já nas primeiras lavouras em florescimento. (com informações do Globo Rural)
Por: Nadia Nadalon-estagiária (www.capitalnews.com.br)