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Política Quinta-feira, 19 de Novembro de 2009, 14:54 - A | A

Quinta-feira, 19 de Novembro de 2009, 14h:54 - A | A

Petistas identificam \"motim\" que tenta atrapalhar eleição na legenda em Mato Grosso do Sul

Marcelo Eduardo - Redação Capital News

Petistas identificaram um grupo atuando internamente no Partido dos Trabalhadores em Mato Grosso do Sul para desarticular a candidatura de José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca, ao governo do Estado. A intenção é fazer com que a legenda tenha que aceitar na marra a união com o PMDB e apoiar a tentativa de reeleição de André Puccinelli.

As afirmações foram repassadas pelo deputado estadual Paulo Duarte (PT) na sessão desta quinta-feira, 19, na Assembleia Legislativa, sem detalhes.

No domingo, serão realizadas as consultas para eleição do Diretório Regional. Em evento do DEM no sábado passado, na Câmara da Capital, André e o vice Murilo Zauith falaram em “motim”. O governador ainda fez alusão aos “grilhões” do passado quando da época da escravidão e que o “motim”, seria como a abolição em 13 de maio de 1888. Zauith foi quem lançou a especulação aos ventos, com risos irônicos.

Duarte afirmou que o PT não irá aceitar desavença interna. “Não vamos mais admitir isso.”

Mesmo sem citar nomes, Duarte disse que pode colocar contra a parede os possíveis membros do tal “motim”, logo após o PED (Processo de Eleição Direta). “Terão que ser transparentes e diretos. Vão ter que dizer claramente o que eles pensam. Tem gente que age de uma forma no público e no privado age de outra.”

Nesta quarta-feira, segundo Duarte, Delcídio e Zeca se encontraram no escritório do senador com a presença de deputados e tornaram a confirmar o acordo entre ambos, de que estão unidos para a reeleição de Delcídio e a possibilidade de retorno de José Orcírio.

No dia 14, quando o Democratas se reuniu na Câmara da Capital – com a presença de André e a senadora Marisa Serrano (PSDB) – Zauith, com frases ditas 'pela metade', começou a tratar o assunto: “Eu já tinha falado sobre fatos importantes que iriam acontecer no PDT [sem detalhar]. E, de fato, aconteceram. Agora, teremos no dia 22 as eleições do PT. Depois disso, vão todos ficar mais à vontade para tratar as coisas, para falar [sobre coligação PMDB-PT].”

Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)
 
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