O casal de irmãos mortos nesta manhã de sábado (7) no bairro Moreninhas 2, foi mesmo assassinado pelo irmão adotivo da família do policial civil, Paulo dos Santos Villar. O menor tem 15 anos e não 17 anos como divulgamos na primeira matéria e pode ter matado por ter descoberto sua condição de adotado. O adolescente deve ser apreendido a qualquer momento, pois ligou a uma tia, que esta a caminho com policiais, mas disse que antes de se entregar quer conversar a sós com a tia.
Conforme a pericia da PC (Polícia Civil) , os irmãos Valquiria e Rodrigo Villar, respectivamente com 22 e 21 anos, foram encontrados mortos dentro da própria casa pelo pai. A moça estava na varanda da casa e foi morta por dois tiros, sendo um no peito e outro na nuca. Já o rapaz foi morto ainda dormindo em sua cama no quarto, também com dois tiros. O casal estava estudando o curso de Direito. Ela cursava o 5º semestre (terceiro ano) e ele 1º ano, onde também havia passado num concurso na guarda municipal e estava esperando para iniciar o novo serviço.
Silvia Evangelista, 46 anos, madrinha do menor e vizinha da casa, apontou que o suspeito, agora já confesso, tinha 15 anos, tendo um comportamento normal, mas com certo temperamento explosivo. Mas que ele tinha tudo que os outros irmão tinham e aparentemente não tinha nenhum motivo. “Não sei o que passou pela cabeça dele, para cometer essa crueldade, esse crime. Acredito que ele já até sabia que seria adotivo, não sei se houve outra conversa do tipo, mas era tratado do mesmo jeito. Mesmo assim, isto não justifica essa tamanha crueldade”, comentou desolada a senhora.
A perícia já encontrou a arma, calibre 45, em cima de uma churrasqueira da casa.
Menor quer ajuda e pode ser preso a qualquer momento
O adolescente de 15 anos está ligando no celular do padrinho Wilson Oliveira, pedindo apoio e dizendo que está muito triste. Ele disse que está perto do shopping Campo Grande e quer ajuda. Uma tia, com quem já havia tido contato logo após o crime já está a caminho com os policiais para apreende-lo. “Mas ele disse que só vai se entregar depois que conversar com alguém da família primeiro”, disse o padrinho.
Comoção ao redor
O crime mobilizou o bairro inteiro, onde muita gente está em frente ou próximo à casa da família e estão chocados com a ocorrência. Os populares estão transtornados e sem saber do motivo do menor, pois dizem que conheciam todos da família, sendo que eram unidos, sem brigas e trabalhadores.
A comoção toma conta da população local que até esperam ao redor, sem saber o que fazer. O trânsito do local está confuso e na rua da família interditado.
