O Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo (SP), confirma que a estudante de pedagogia Ana Paula Elias Guinda, 28 anos, morreu vítima do vírus influenza A H1N1 (o da gripe suína). Ela morava em Três Lagoas (cidade distante 334 quilômetros a leste da Capital). Este é o primeiro caso confirmado no Estado, de acordo com o diretor de Vigilância Sanitária de Mato Grosso do Sul, Eugênio de Barros.
Ela apresentou os sintomas no dia 24 de julho e morreu em 3 de agosto, segundo a SES (Secretaria de Estado de Saúde). Durante todo o período de internação ela esteve no Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, em Três Lagoas, ainda de acordo com a instituição de saúde.
Os exames são feitos através da coleta de coriza do nariz ou do pigarro na garganta do paciente.
Segundo a assessoria de imprensa da SES, “desde 23 de junho, quando aconteceu a primeira notificação de caso da doença em Mato Grosso do Sul, a Secretaria vem seguindo rigorosamente as orientações do Ministério da Saúde”.
Uma morte em Campo Grande e outra na Capital sob suspeita de serem provocadas pela nova doença já haviam sido descartadas. Por telefone, indagado pelo Capital News sobre quais seriam as providências daqui para frente, no sentido de saber se haverá intensificação nos procedimentos ou alguma nova iniciativa nos postos e hospitais por conta do óbito, Eugênio Barros foi lacônico: “Se eu fosse fazer alguma coisa daqui para frente teria que ser demitido sumariamente”, recusou-se a falar mais sobre o caso e desligou.
Através de texto publicado pela assessoria de imprensa da SES, Eugênio afirma: “A busca por dados reais é parte das atividades dos profissionais de saúde; esta é uma questão ética constante. Portanto, não existe a menor possibilidade de que os dados não sejam apresentados conforme ocorrem.”
Em Campo Grande, o secretário municipal de Saúde, Luiz Henrique Mandetta informou em evento na manhã desta terça-feira que a Capital tem quatro mortes sob suspeitas de term sido ocasionadas pelo H1N1.
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Por: Marcelo Eduardo - Capital News