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Cotidiano Quinta-feira, 12 de Julho de 2012, 14:55 - A | A

Quinta-feira, 12 de Julho de 2012, 14h:55 - A | A

Sacrifício de Scooby vira polêmica nas redes sociais; "fãs" não aceitam a eutanásia

Alessandra Carvalho - Capital News (www.capitalnews.com.br)

O cão Scooby, que está com as patas machucadas e com suspeita de leishmaniose após sofrer maus-tratos, continua no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e é alvo vários comentários nas paginas das redes sociais. Dois homens amarraram o cão em uma motocicleta e arrastaram o bicho por quatro quilômetros. Ele chegou a perder uma das unhas e estava com as patas sangrando e inchadas.

Na manhã de hoje (12), a assessoria do prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho, postou no Facebook que o cão está sendo cuidado e não será sacrificado. Eles determinaram ainda a construção da Unidade de Pronto Atendimento Veterinário no CCZ (UPA- CCZ).

O caso ganhou repercussão pelo fato de o animal estar com a suspeita de leishmaniose e estar aguardando o segundo laudo exame para a confirmação. A informação na rede social do prefeito era de que Scooby não iria ser sacrificado. No entanto, logo depois, a nota foi apagada e a prefeitura informou que existe um decreto de âmbito federal dizendo que não há outra atitude a ser tomada a não ser o sacrifício, em caso de exame de positivo.

Por meio de uma rede social, o estudante Saimon Saffar Britos, de 19 anos, está fazendo uma campanha para que Scooby passe por um tratamento para ser curado da doença e não venha a ser submetido à eutanásia. “Até o momento conseguimos mais de 10 mil assinaturas e estou tendo a ajuda do Abrigo dos Bichos. Várias pessoas querem até ficar com o Scooby e fazer o tratamento da suposta doença com remédios”.

Advogada do Abrigo dos Bichos, Daniele Bueno entregou uma petição publica com mais de 1 mil assinaturas pedindo a guarda do cão ao CCZ.

Saimon alega ter um animal que também teve a leishmaniose e foi curado. “Um exame de sangue no meu animal constatou a doença. O tratamento não foi caro. Paguei R$ 6,50 em vacinas e remédios. Fora os exames. Não tem necessidade de fazer a eutanásia no Scooby”, disse.

Conforme o medico veterinário Andre Luis Soares da Fonseca, o tratamento da leishmaniose em animais existe e não é muito divulgado pelo fato do Ministério da Saúde ter adotado a eutanásia. “ As pessoas que gostam do seu animal não querem matar os seus cães e devem sempre procurar um médico veterinário e fazer o tratamento que não custa caro. Em um cão da Pit Bull o tratamento pode variar entre os preço de R$ 50 a R$ 70 por mês”, afirmou.

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eliete ferreira leite 28/07/2012

so quem nao tem amor proprio, para nao fazer o tratamento eu faço tratamento no meu cachorro,a 4 anos ele esta lindo gente vamos tratar,e vamos esperar os candidatos pedir foto pra prefeito,aqui nao vai ter vez,nao voto nao voto.vamos todos fazer isso quero ver quem ganha somos a maioria.conto com vcs.

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