Cerca300 indígenas Terena bloqueiam a BR-163 em Campo Grande (saída para Cuiabá) neste instante. Eles querem agilidade nos processo de demarcações de terras que consideram como suas na região da divisa entre Sidrolândia e Dois Irmão do Buriti (a sudoeste da Capital).
Estudos antropológicos já mostram que a terra realmente demonstra ancestralidade Terena onde hoje é tomada por fazendas de não-índios.
Um dos estudos é o do professor do curso de Ciências Sociais da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) Levi Marques Pereira em co-autoria com Jorge Eremites de Oliveira, doutor em História, que leciona pela mesma instituição de ensino.
Finalizado em 2003, a pesquisa “Perícia arqueológica, antropológica e histórica da área reivindicada pelos Terena para ampliação de limites da Terra Indígena Buriti, município de Sidrolândia e Dois Irmãos do Buriti, Mato Grosso do Sul, Brasil” foi desenvolvida para a Justiça Federal em Mato Grosso do Sul e constituiu-se em um trabalho de peritagem com o objetivo de avaliar se a área reivindicada pelos Terena para ampliação de limites da Terra Indígena Buriti era, de fato, de ocupação tradicional indígena, conforme estabelecido no Art. 231 da Carta Constitucional de 1988.
A conclusão da pesquisa, feita com todo rigor cientifico, é de que “as pesquisas arqueológicas, antropológicas e históricas atestaram tratar-se de uma terra de ocupação tradicional terena”.
Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)
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