A modernização das tarefas poderá revolucionar a vida das pessoas
A grande promessa da evolução tecnológica é facilitar os processos cotidianos, permitindo que os seres humanos voltem suas atenções para outras questões. Ligar e desligar a luz, ajustar a temperatura da casa, conferir quais alimentos estão faltando na geladeira... Nenhuma dessas tarefas tem espaço dentro da rotina agitada da modernidade.
O conceito de “casas inteligentes”, quando elevado ao máximo, prevê um momento em que todas as tarefas da casa serão automatizadas. A janela será aberta em sincronia com o toque do alarme do despertador, em conjunto com o aquecimento ideal do carpete no chão; o café da manhã estará pronto quando o morador chegar até a cozinha; o piloto automático será o responsável por levar o motorista até o trabalho. A realidade de hoje é bem menos glamourosa e muito mais prática, usando a tecnologia para manutenção da saúde e facilitando a rotina em um grau menor de automatização.
Uma das grandes responsáveis por garantir a integração correta entre os aparelhos é a Internet das Coisas (IoT), conceito onde todos os objetos cotidianos estão conectados à internet, trocando informações e se comunicando entre si e com o usuário. Assim, diferentes eletrônicos trabalham em conjunto para aprimorar seus serviços e melhorar o conforto, a produtividade e a praticidade em geral. Praticamente todos os aparelhos que conhecemos podem fazer parte dessa rede integrada, como geladeiras, relógios, carros e ferramentas que controlam as luzes e a temperatura da casa, dependendo dos horários da rotina do seu dono.
Muitas funções de automação de residências são controladas e operadas por smartphones, o que vai tornar esses aparelhos ainda mais indispensáveis no dia a dia. Nas casas inteligentes, os celulares podem até servir como as chaves das portas ou o controle para o portão da garagem. Assim, contratar um serviço que oferece seguro para celular será, eventualmente, uma medida essencial para prevenir dores de cabeça.
De acordo com a empresa Statista, o Brasil não ficará para trás em relação ao crescimento das casas inteligentes -- pelo contrário. A previsão da taxa de crescimento anual para a receita no mercado de Smart Home no mundo é de 15% até 2024, enquanto no Brasil espera-se que essa taxa seja de 21,4%.
Os aparelhos que apresentaram uma melhor taxa de crescimento também mudaram. Ao invés das famosas Smart TVs, o foco está nos dispositivos conectados em casa e que podem ser controlados de maneira remota, assim como sensores e serviços de armazenamento na nuvem que suportam automação.
Além de simplesmente facilitar a rotina, a automatização da casa pode reduzir o consumo de luz e água, além de ajudar a monitorar aspectos da saúde, como temperatura do corpo e alimentação.
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