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Cultura Domingo, 11 de Abril de 2021, 11:58 - A | A

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Coluna Cultura

Visita ao Louvre da sala de casa é possível através do novo acervo digital

Por Luisa Pereira

Da coluna Cultura
Artigo de responsabilidade do autor

Site do museu que dispensa apresentações passou por uma “repaginada”, e até peças que não estão mais em exibição podem ser acessadas virtualmente

iStock

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Com as restrições impostas pela pandemia e sem a possibilidade de receber muitos turistas, o Louvre que ficou um bom tempo com as portas fechadas, renovou seu site e agora volta com uma nova base de dados, em que todas as obras de coleções podem ser consultadas de forma online e gratuita.

Para o museu, além das portas fechadas, 2020 ficou marcado por um crescimento expressivo nas suas redes sociais (o museu agora conta com mais de dez milhões de seguidores) e também por uma grande onda de visitas ao site, que no ano passado chegou a ter 21 milhões de acessos.

Respondendo à demanda e mantendo o engajamento de seu público fiel, o Louvre lança agora uma plataforma onde até as obras que já saíram ou ainda nem foram para exposição podem ser vistas. A acessibilidade, além de entreter o grande público, serve para ajudar pesquisadores.

O collection.louvre.fr conta com mais de 480 mil registros e obras, que vão desde esculturas clássicas e pinturas de artistas europeus renomados até artes de culturas distintas, como as  pinturas do leste asiático. Além de uma ferramenta para difundir o acesso à cultura, a plataforma também irá ajudar pesquisadores e curadores a descobrir origens de obras ainda não rastreadas, como, por exemplo, as obras saqueadas de judeus por nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Mais de mil obras recuperadas desde 1945 na Alemanha estão sob os cuidados do Louvre.

Contudo, se você não é um pesquisador e está buscando formas de entretenimento nesta quarentena que parece não ter fim, pode fazer um passeio cultural despretensioso pelas salas do Louvre.
 
Além do extenso acréscimo ao banco de dados, o site foi reformulado para que as visitas fossem mais ergonômicas, tornando a “visita” mais atrativa e imersiva. Você pode se produzir, abrir uma boa garrafa de vinho branco e fazer um passeio pelas dezenas de salas do museu.

O site também foi pensado para ser utilizado em tablets e smartphones, já que, segundo dados do museu, quase 60% das visitas ao site são feitas por meio destes aparelhos, e agora também está acessível em francês, inglês, espanhol e mandarim. Os idealizadores pensaram em um leque amplo de público: não apenas estudiosos, mas também o grande número de turistas que visita o museu todos os anos e agora estão impossibilitados de fazer uma visita presencial.

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