Entenda como estruturar ações com foco nos colaboradores e avaliar seus resultados com as 4 principais métricas
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A construção de um bom posicionamento de marca começa dentro da própria empresa, afinal de contas, são os colaboradores que fazem parte e vivem os propósitos de um negócio todos os dias. E é justamente sobre isso que as estratégias de Employer Branding tratam: promover o sentimento de pertencimento e elevar a satisfação da sua equipe com a marca.
Você, certamente, já deve ter escutado que o sonho de uma pessoa é trabalhar em uma empresa específica. Falar sobre Employer Branding é priorizar a atração e a retenção de talentos, de modo a promover um ecossistema humano, colaborativo e engajado.
O foco não é direcionado aos clientes, mas, sim, aos trabalhadores, e esse é um processo contínuo de longo prazo que envolve todos os setores, especialmente o RH. Com isso, a organização passa a ser reconhecida como uma boa empregadora, contribuindo positivamente para sua imagem corporativa e reputação mercadológica.
Acompanhe a leitura e entenda como estruturar e mensurar estratégias para motivar seus colaboradores!
A importância do Employer Branding
Marcas são feitas por pessoas e suas habilidades, e reconhecer o valor de cada um dentro do processo produtivo impulsiona o rendimento coletivo, constrói defensores que sentem orgulho da empresa, cria uma consciência coletiva e melhora o processo de seleção e recrutamento.
Isso porque, de acordo com uma pesquisa do LinkedIn, 75% das pessoas que buscam oportunidades de emprego analisam informações sobre a instituição antes de se inscrever. Ou seja, investindo em Employer Branding, você também atrai e mantém os profissionais mais qualificados, diminuindo o turnover.
Além disso, você também aprimora a percepção sobre a marca interna e externamente, refletindo para os clientes, fornecedores, parceiros e investidores do seu negócio.
As melhores estratégias para ser uma boa marca empregadora
Comece identificando ou definindo a missão, a visão e os valores que sustentam o seu empreendimento. Tudo precisa ser fundamentado pela sua cultura empresarial, visando a diferenciação e tendo como premissa que as pessoas desejem trabalhar na sua instituição.
Após isso, estabeleça um planejamento de curto, médio e longo prazo, com objetivos claros, recursos disponíveis, um cronograma e os indicadores que irão mensurar os resultados conquistados.
Além de aprimorar a remuneração e a capacitação dos profissionais, é essencial direcionar o foco para grupos que precisam ser priorizados para o sucesso das ações. Crie um bom canal de comunicação e envolva os funcionários nos processos.
As principais métricas para avaliar os resultados
Os KPIs, ou métricas de desempenho, são o conjunto de dados que permitem avaliar os resultados atingidos pelas ações aplicadas. São primordiais para direcionar possíveis correções e atualizações, identificar os recursos necessários para o sucesso e demonstrar o que foi feito para a equipe de RH e para a liderança.
As principais métricas para incluir na sua rotina corporativa são:
1. Índice de rotatividade: Turnover (%) = (colaboradores desligados/total de colaboradores ativos no período) X 100. O ideal é menos de 5%.
2. Tempo de contratação: Data em que o candidato aceitou a proposta, subtraído do dia em que finalizou o funil de seleção.
3. Absenteísmo: Total de horas perdidas/soma das horas que deveriam ser trabalhadas X 100.
4. Retorno sobre investimento: ROI = (receita obtida – investimento inicial)/investimento inicial.
