Reprodução de vídeo
Relator apontou um 'mar de incertezas' sobre a Sputnik e cenário de riscos 'impressionante'
A Agência Nacional de Vigilândia Sanitária (Anvisa) negou por unânimidade, em reunião na segunda (26), pedido de autorização excepcional feito por 14 estados para importar a vacina russa Sputnik V contra covid-19. As gerências técnicas da agência deram pareceres contra a importação, depois de avaliarem não haver como garantir que o produto seja "seguro para a população brasileira".Na Rússia, técnicos da Anvisa foram impedidos de visitar quatro dos sete locais de fabricação previstos, entre eles o Instituto Gamaleya, que faz o controle de qualidade da vacina. A agência também não conseguiu identificar os fabricantes da matéria-prima da Sputnik.
VÍRUS CAPAZ DE SE REPRODUZIR – Os técnicos da Anvisa apontaram uma falha na produção do vetor viral usado na vacina, que usa outro vírus (o adenovírus) para "levar" o material genético do coronavírus (RNA) para dentro do corpo humano. Esse adenovírus deve ser modificado para não conseguir se replicar (reproduzir) e não causar nenhum tipo de doença. Porém, segundo Gustavo Mendes Lima Santos, responsável pela gerência de Medicamentos e Produtos Biológicos, "um dos pontos críticos e cruciais foi a presença de adenovírus replicante na vacina", ou seja, capaz de se reproduzir. Alex Machado Campos, relator do processo, classificou a situação atual da vacina russa como um "mar de incertezas" que aponta um cenário de riscos "impressionante" e seu voto contra a importação foi seguido por seus pares. Veja aqui o vídeo da reunião.
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