Com situação climática extrema, os incêndios florestais, além do Pantanal, atingem outros biomas do Estado, o Cerrado e Mata Atlântica. A situação foi abordada hoje durante transmissão (veja o vídeo) do boletim semanal da Operação Pantanal 2024, com atualização de dados sobre o combate ao fogo. O intenso calor, aumenta o risco queimadas, com registros que chegam a 41°C em algumas regiões, além da baixa umidade relativa do ar em torno de 10% e rajadas de vento de 50 km/h, o que favorece a propagação do fogo. Além de manter o combate aos incêndios em várias regiões do Pantanal, o Corpo de Bombeiros também atuou ontem contra o fogo em vegetações de São Gabriel do Oeste, Costa Rica e Camapuã, no norte do Estado, e em Naviraí, ao sul. Na noite de ontem, em Brasília, os governadores Eduardo Riedel (MS) e de Estados da região Amazônica – Antônio Denarium (RR), Wilson Lima (AM), Gladson Cameli (AC) e Carlos Brandão (MA) – discutiram o assunto dos incêndios com ministros do governo federal, em Brasília.
FRENTE FRIA – Mesmo com a previsão da chegada de uma frente fria o alívio pode durar pouco. “Tem o avanço de uma frente fria que deve começar a chegar na região de Porto Murtinho ainda hoje. A partir de amanhã (23) até segunda-feira (26), a frente fria favorece o aumento de nebulosidade e queda de temperatura, com chance de chuva maior para a região de Murtinho", disse o meteorologista Vinicius Sperling, do Centro de Monitoramento do Templo e do Clima (Cemtec-MS). Segundo ele, para Corumbá é prevista garoa fraca que vai melhorar a umidade do ar. "O risco de fogo também vai cair, de alto e muito alto, para moderado em algumas regiões. A influência da frente de fria deve durar uns quatro dias e, a partir da terça-feira, a gente já deve registrar temperaturas alta de novo". Mas, temos um indicativo que podemos não chegar aos 40°C, por exemplo, que nós tivemos esta semana”, afirmou Sperling. (Com Agência de Notícias MS)
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