Aécio, Dilma e Marina quem leva?
Do Gaudêncio Torquato em suas Porandubas Políticas:
Faltando 10 dias para as eleições, a pergunta mais ouvida em todos os ambientes é esta : quem subirá e quem cairá ? Tentarei dar uma resposta. Mantidas as condições de hoje, a situação deverá permanecer estável até o dia 5; mantida a tendência de queda lenta de Marina e recuperação de Aécio para as margens de um mês e meio atrás, ele poderá subir ao patamar de 22% e a ex-senadora descer para o 25º andar do prédio, o que resultaria em um empate técnico com o senador mineiro. Na reta final, a máquina tucana faria um esforço extraordinário para fazer com que o "vento da razão" sopre com mais força do que o "vento da emoção". Quanto à candidata Dilma, é mais provável que mantenha seu índice (entre 35% a 38%).
Marina, a desconstrução
O fato é que as estratégias do PT e do PSDB para desconstruir a imagem de Marina Silva têm dado certo. Passada a fase emotiva, o turbilhão de emoções provocado pela morte trágica de Eduardo Campos, as placas tectônicas do terremoto eleitoral começam a assentar e a colocar cada candidato em seu devido tamanho. Marina até que tentou se vitimizar, enxugando lágrimas e dando a "outra face" para os adversários baterem. Ora, o eleitor quer ver um perfil forte, resistente, capaz de reagir à altura ao embate político. Não quer se identificar com uma pessoa que seja incapaz de lhe defender. Nesse sentido, a estratégia de vitimização não deu certo. Marina deveria ter sido mais dura no ataque.
Mutante ao extremo
Outro fato que tem provocado polêmica, principalmente junto aos estratos mais racionais, é a mudança de posição. Nos últimos tempos, a Marina ambientalista, conservadora ao extremo, vai aliviando suas abordagens, mostrando intensa flexibilidade. Ela percebeu que a real politik - a nossa política e seus agregados - é um espaço de negociação, cooptação, regrado por velhos costumes. Ao mudar, a cada momento, sua imagem é burilada de acordo com as conveniências, passando a impressão de que não é firme, é leniente, cheia de dúvidas. Essa é outra nuance anotada pelos eleitores de classe média."
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