Em meio às pressões externas e internas, Nicolás Maduro marcou para às 13h (DF) de hoje a posse em seu terceiro mandato à frente do Palácio de Miraflores, em Caracas, onde promete ficar até, pelo menos, o dia 10 de janeiro de 2031. A posse ocorre em meio à condenação das potências ocidentais, como União Europeia, Estados Unidos e Canadá, e de vizinhos como Argentina e Chile, que acusam o regime de Maduro de fraudar as eleições de julho de 2024. Mesmo governos mais próximos de Caracas, como Colômbia e Brasil, criticam que a eleição passada não foi transparente sem a divulgação de todos os dados eleitorais, mas devem enviar representantes ao ato. Opositores fizeram manifestações ontem em várias cidades do país, incluindo Caracas, com a presença da principal liderança de oposição, a ex-deputada Maria Corina Machado, pedindo que Edmundo González, que seria o verdadeiro vencedor da eleição fraudada, assuma o comando do país. A notícia, depois desmentida, da prisão de Corina, serviu para dar ainda mais dramaticidade ao momento político venezuelano. (Com ABr)
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