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Mandetta disse Bolsonaro pediu a ele para tomar conta do 'paciente Brasil' e disse que 'médico não abandona paciente'
Indagado sobre as pesquisas divulgadas ontem que apontam sua alta aprovação pela gestão do setor de saúde nacional em tempos de pandemia – 76% pelo Datafolha e 68% pelo XP – o ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde) mostrou temperança e maturidade na coletiva para falar da Covid-19. Disse que isso acontece por "instinto de preservação da vida" das pessoas preocupadas com a crise mundial causada pelo coronavírus. Frisou que isso "é efêmero, é passageiro, não é uma coisa que fica", e observou: "daqui há pouco eu sou passado". Previu que alguns vão tentar desgastar sua imagem no futuro. E, parafraseando o Padre Antonio Vieira, citou: "Se servistes à pátria, que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis, ela o que costuma."
Também questionado sobre as críticas feitas ontem pelo presidente da República, Mandetta lembrou que foi Jair Bolsonaro que pediu a ele para cuidar "do paciente Brasil" disse que "médico não abandona paciente". "Eu tenho 31 anos de medicina, a gente se prepara para cuidar de pacientes. A família às vezes reclama do médico. A gente entende que às vezes a notícia não é boa, às vezes a maneira que a gente transmite a notícia pode ser que a família não gosta", disse.
Mandetta prosseguiu: "O paciente agora é o paciente Brasil. É natural que as pessoas em torno e que tenham amor pelo paciente Brasil, como é o presidente Jair Bolsonaro, se preocupem. Mas há uma vontade muito grande de acertar, de acharmos o caminho todos juntos de irmos com esse paciente a um porto seguro. Então eu estou muito tranquilo, entendo que as reações são assim, não é nada desconfortável". Sobre a linha que tem adotado durante a crise, o ministro reforçou que não pretende mudar: "Foco, disciplina, ética e ciência vai ser, até o fim, o nosso mantra."
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