Fotos Arquivo/Estadão e Federação Israelita de SP
Sobel (à esquerda) em ato ecumênico em homenagem a Herzog na Sé, em 1975, e em foto da Federação Israelita de SP
Morreu hoje aos 75 anos em Miami (EUA), o rabino emérito da Congregação Israelita Paulista (CIP), Henry Sobel, que se destacou como "voz firme em defesa dos direitos humanos no Brasil", conforme nota da família. Nascido em Lisboa e criado em Nova Iorque, onde se formou rabino, Sobel se radicou no Brasil nos anos 1970. Em 1975 foi uma das principais vozes a cobrar o esclarecimento da morte do jornalista Vladimir Herzog, também de origem judaica, após ser preso durante o regime militar. Em 2008 lançou a autobiografia "Um Homem, um Rabino", citando o caso em que foi detido um ano antes em Palm Beach (EUA), flagrado por câmeras furtando quatro gravatas em uma loja da Louis Vuitton. De volta ao Brasil, foi internado no hospital Albert Einstein, quando pediu desculpas "a todos pelo transtorno" ao admitir o furto. Revelou o uso de remédios psiquiátricos e pediu afastamento da CIP. Em 2013, ele admitiu que "uma falha moral" o levou a furtar as gravatas. O sepultamento será realizado no domingo, no Woodbridge Memorial Gardens, em Nova Jersey (EUA).
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