"O ano é de 1967. Quatro ou cinco secundaristas, meio sem jeito diante da figura jovial e poderosa do governador Pedro Pedrossian, pedem a instalação de um restaurante estudantil, quando o mais mirrado e falante deles desmaia. 'É fome', diagnosticou um dos colegas, provocando imediata comoção da bela e impulsiva primeira-dama Maria Aparecida. (...) Quase cinquenta anos depois, Pedrossian diz ter certeza de que o desmaio do frágil e falante garoto foi uma 'jogada de mestre' do melhor marketing político, três décadas antes que a discutível arte surgisse. 'Ou alguém poderia ter melhor argumento de pressão por um restaurante que esse de desmaiar?', pergunta o ex-governador, ante os protestos de dona Maria Aparecida, para quem não há dúvida de que o desfalecimento não foi uma jogada".
Assim o jornalista e escritor Oscar Ramos Gaspar (que foi meu chefe de redação no extinto Diário da Serra e na Folha do Povo em Campo Grande), começa a história de "Osvaldo Sobrinho com toda educação" (Editora Carlini & Caniato, 280 páginas), a biografia de um jovem que saiu da roça quase analfabeto na região de Fátima do Sul, no interior de MS, para revolucionar a alfabetização no antigo e imenso norte de Mato Grosso, como delegado regional de Educação e Cultura de Cuiabá, e depois virou deputado estadual, federal constituinte, senador e governador do estado vizinho. Recém-lançado, o livro teve sua primeira edição esgotada e a segunda está indo ao prelo.
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