Ricardo Gomes/Instituto Mar Urbano
Máscaras boiando são só 15% do que deve estar dentro da água, diz biólogo do Instituto Mar Urbano
Máscaras descartáveis são o novo lixo dos oceanos e já é rotina encontrá-las boiando nos mares ou jogadas nas praias. O diretor do Instituto Mar Urbano, Ricardo Gomes, que é formado em Biologia Marinha pela UFRJ e faz fotos da biodiversidade marinha carioca há mais de 20 anos, tem encontrado os acessórios contra a Covid-19 no mar do Rio de Janeiro desde julho, quando praias voltaram a ser liberadas para banhistas. "Vale lembrar que enxergamos na superfície apenas 15% do lixo oceânico. Se encontramos algo boiando, é só a ponta de um iceberg", disse Gomes ao jornal O Globo. "Em 30 anos, o plástico virou o item mais visto nos mergulhos marítimos, mas agora é como se, de uma vez só, tivesse surgido uma 'espécie nova' de lixo no ambiente aquático. Tartarugas e peixes já devem estar comendo as máscaras porque elas lembram muito uma água-viva", acrescentou o biólogo.
LEIA A COLUNA DE HOJE CLICANDO AQUI EM MARCO EUSÉBIO IN BLOG
|
LEIA A COLUNA DE HOJE CLICANDO AQUI EM MARCO EUSÉBIO IN BLOG
• • • • •