O governador Eduardo Campos
A saída do PSB do governo Dilma Rousseff, além de reforçar a cada vez mais provável candidatura de Eduardo Campos ao Planalto, já gera reflexos na política de Mato Grosso do Sul. Próximo ao senador e pré-candidato ao governo Delcídio do Amaral (PT), o partido de Campos anda na mira do principal adversário do petista, Nelsinho Trad (PMDB), que, conforme anunciou o governador André Puccinelli à imprensa, recebeu até convite para se filiar ao PSB.
Embora ninguém confirme, como é de praxe nesses casos, Trad teria se encontrado não faz muito tempo atrás com Campos. E como o peemedebista está de olho no maior colégio eleitoral do interior do estado, comentários que correm nos diretórios partidários em Campo Grande revelam que Nelsinho cogita reforçar sua chapa com a primeira-dama de Dourados, Cecília Zauith, cujo marido, além de prefeito, é o presidente estadual do PSB.
Por sinal, o ex-prefeito de Campo Grande não esconde que tem acompanhado atentamente o projeto político do governador de Pernambuco mirando o Planalto. Nelson Trad Filho até reproduziu em seu blog relatório do JP Morgan, um dos maiores bancos de investimentos do mundo, que aponta Eduardo Campos como o grande adversário de Dilma em 2014.
O estudo aponta um cenário muito diferente do que elegeu a petista em 2010, diz que a economia pode fragilizar a candidatura de Dilma Rousseff (PT), que Marina Silva (Rede) não deve decolar, que Aécio Neves (PSDB) deve enfrentar problemas e que Eduardo Campos (PSB) tem boas chances para crescer (leia aqui no blog do Nelsinho).
Como para confirmar essa projeção o neto de Miguel Arraes deve buscar palanques na maioria dos estados, e, em nível estadual, é grande o interesse pelo eleitorado da principal cidade sul-mato-grossense comandada pelo PSB, as conversas de um lado e de outro começam a efervescer. E só tendem a proliferar nesta Primavera que antecede o ano eleitoral.
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Lula promete ser "metamorfose ambulante da Dilma” na campanha eleitoral de 2014
“Quero ser a metamorfose ambulante da Dilma”, afirmou Lula, parafraseando Raul Seixas, ao afirmar em entrevista ao Correio Braziliense que vai andar país afora pedindo votos para reeleger Dilma e até se revezar com ela nos palanques. “Eu vou percorrer o Brasil como se eu fosse candidato”, disse o ex-presidente.
– “Se ela não puder ir para o comício num determinado dia, eu vou no lugar dela. Se ela for para o Sul, eu vou para o Norte. Se ela for para o Nordeste, eu vou para o Sudeste. A única coisa que eu não vou fazer é cantar, porque sou desafinado, mas, no resto, ela pode contar comigo.”
Descartando o "Volta Lula", Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro que não aceitará rejeições no PT à Dilma.
– “Se houver alguém que se diz lulista, e não dilmista, eu o dispenso de ser lulista.”
Leia a íntegra aqui no site do Correio Braziliense.
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