Imagens de vídeo arquivo e GloboNews
Policiais estiveram em endereços de Sérgio Reis e no gabinete do deputado Otoni na Câmara
A Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo em endereços do cantor Sérgio Reis e do deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ), apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, em operação que investiga incitação a atos violentos e ameaçadores contra a democracia. Também são alvo dos mandados, Antônio Galvan, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil); Alexandre Urbano Raitz Petersen; Bruno Henrique Semczeszm; Eduardo Oliveira Araújo; Juliano da Silva Martins; Marcos Antônio Pereira Gomes, o Zé Trovão; Turíbio Torres e Wellington Macedo de Souza. Conforme a GloboNews há indícios de ameaças a ministros do STF, senadores e ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Moraes determinou que todos os investigados, à exceção de Otoni, não podem se aproximar da Praça dos Três Poderes.
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Ex-Jovem Guarda como Sérgio Reis, cantor Eduardo Araújo também é alvo de ação da PF
Reprodução de vídeo
Sérgio Reis, Jair Bolsonaro e Eduardo Araújo cantando no Palácio do Planalto
Eduardo Oliveira Araújo que aparece com Sérgio Reis e o deputado bolsonarista Otoni de Paula (PSC-RJ) na lista dos alvos de mandado de busca e apreensão cumpridos ontem (20) pela Polícia Federal por ataques à democracia e ao Supremo é o cantor Eduardo Araújo, que fez sucesso na década de 1960 nos tempos da Jovem Guarda com a música O Bom, quando Sério Reis ainda longe do estilo sertanejo cantava Coração de Papel . Em agosto, os dois cantores foram recebidos por Jair Bolsonaro no Planalto e gravaram um vídeo cantando em trio uma música em "homenagem às sogras". Veja abaixo.
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'Processo legal' diz Mourão sobre ação da PF contra Sérgio Reis e deputado bolsonarista
Ilustração Reprodução
Hamilton Mourão: 'vamos aguardar o que vai emergir disso tudo'
O general Hamilton Mourão afirmou que a operação deflagrada ontem pela Polícia Federal para cumprir mandados de busca e apreensão contra o cantor Sérgio Reis, o deputado federal Otoni da Paula (PSC-RJ) e outros bolsonaristas que têm atacado a democracia e o Supremo ocorre dentro do "devido processo legal", mas frisou que é preciso aguardar o "desenrolar" da investigação. "Existem denúncias, existe um inquérito em andamento. (Em) Um inquérito, para poder se obter as provas necessárias, como é que é feita a investigação? Seja por meio de depoimento das pessoas que estão investigadas, seja apreendendo material na busca dessas provas. Obviamente tudo com autorização da Justiça, se não foge aquilo que prevê o devido processo legal. Então vamos aguardar o que vai emergir disso tudo", disse o vice-presidente, ao ser questionado pela imprensa ao chegar no Palácio do Planalto. (Com O Globo)
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O que Mourão disse a Bolsonaro sobre 'vice ser cunhado indesejado'
Marcelo Camargo/Agência Brasil
Hamilton Mourão, vice-presidente da República
Em seu blog no O Globo, o jornalista Lauro Jardim revela que no primeiro encontro que tiveram depois de Jair Bolsonaro dizer que "vice é igual cunhado: você casa e tem que aturar o cunhado do teu lado, não pode mandar o cunhado embora", Hamilton Mourão deu o troco. Em um misto de brincadeira e provocação, o general disse ao capitão que conforme o colunista ficou atônito com o que ouviu: "Cunhado não é parente, Mourão para presidente".
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'Slogan de Mourão' é dos tempos de Brizola
Reprodução/Arquivo
O ex-presidente João Goulart e seu cunhado Leonel Brizola
A frase que Hamilton Mourão disse a Jair Bolsonaro publicada por Lauro Jardim em O Globo aqui reproduzida há pouco não é nova. Foi um slogan dos apoiadores de Leonel Brizola que não pôde se candidatar a presidente porque João Goulart, que ocupava o cargo, era seu cunhado. Os brizolistas protestavam com faixas dizendo: "Cunhado não é parente, Brizola pra presidente!".
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