Pelo visto não é só o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado Jerson Domingos (PMDB), que quer deixar seu burro na sombra como conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Correndo por fora está o deputado republicano Antônio Carlos Arroyo (PR) que já até se reuniu com o governador André Puccinelli(PMDB) e agora se articula com os seus pares na AL para tentar puxar o peixe para o seu anzol. A vaga aberta no TCE é em razão da morte da ex-deputada e conselheira Celina Jallad e por direito essa vaga é de escolha do poder legislativo.
O governador disse ao republicano Arroyo que se compromete em acatar a decisão da Assembleia em escolher o sucessor de Celina. O republicano brinca dizendo que tem certeza de apenas um voto.“Mas por enquanto o único voto certo é o meu”, brinca o parlamentar.
André disse a Arroyo que se ele quiser ser conselheiro teria que aglutinar os votos de mais 13 deputados.
Pelo regimento do TCE-MS os candidatos a vaga de conselheiro não podem ter menos de 35 anos e mais de 65.Fato este que tira da disputa os deputados Marcio Fernandes (PTdoB), Londres Machado (PR), George Takimoto (PSL), Onevan de Matos (PSDB) e Zé Teixeira (DEM).
Arroyo tem 57 anos idade que o credencia para vaga , além do mais ele argumenta que teria experiência para ser membro do TCE em razão de ser membro há 10 anos da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) e por ter sido presidente da comissão por seis vezes.
Outro parlamentar que estaria correndo por fora na disputa da vaga do TCE séria o líder do governo na Assembleia, deputado Junior Mocki, no entanto, ele não revela se é de seu interesse ir para o TCE.
Não há prazo ainda para definir o nome do sucessor de Celina no TCE-MS. Há rumores que André e Gerson se reúnam ainda essa semana para definir uma data.
Por Eduardo Penedo - Capital News (www.capitalnews.com.br)
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