No ninho tucano já está como certo que a vaga deixada por Celina Jallad no Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE-MS) será ocupada pela senadora Marisa Serrano. Tanto é que o presidente municipal do PSDB, Carlos Alberto Assis, afirma categoricamente que a sigla está preparada para a saída da senadora. “O PSDB está prepara para a saída de Marisa, pois ela preparou novas lideranças para ocuparem o seu lugar”, explica Assis.
O presidente municipal do PSDB faz uma alusão a Páscoa com o tucanato. Ele explica que a Páscoa é um período de renovação e o PSDB sempre está se renovando. “Um partido que não se renova morre. Acredito que a ida de Marisa para o TCE é um grande prêmio, pois a senadora fez e faz muito pelo Estado. O PSDB estará bem representado com a ida da Marisa para o TCE”, argumenta.
Assis compara a disputa pela vaga pelo TCE com uma partida de futebol. Ele comenta que Marisa Serrano está jogando no campo do adversário com as regras do adversário e com o juiz do adversário, mas como toda partida de futebol pode dar zebra.
Na disputa pela vaga do TCE está um embate velado entre o deputado Antônio Carlos Arroyo (PR) e Marisa Serrano. Arroyo é o principal candidato da própria Assembleia, e segundo uma enquete feita pela reportagem Arroyo tem o voto declarado dos deputados: Mara Caseiro (PT do B), Marquinhos Trad (PMDB), George Takimoto (PSL), Paulo Duarte (PT), Cabo Almi (PT), Pedro Kemp (PT), Laerte Tetila (PT), Paulo Corrêa (PR), Londres Machado (PR), Felipe Orro (PDT) e o seu próprio, somando 11 votos.
O escolhido para o TCE precisa somar 13 votos. Assim, teria 12 votos e mais um, uma vez que, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul tem 24 deputados. Entretanto, a possível preferência de André Puccinelli (PMDB) por Marisa Serrano e a possibilidade de uma votação secreta, onde alguns podem mudar o voto, serão decisivos para a escolha, que só deve sair na próxima semana.
Nos bastidores, as apostas são imensas e diversos nomes, entre eles o do conselheiro Waldir Neves, que já foi do PSDB, e do ex-senador Antônio João (PSD), são citados como influência na escolha de Marisa. Apesar disso, se tem ao certo que ninguém se lançou oficialmente a vaga e o próprio Arroyo, por ser da base aliada, pode não apresentar a candidatura.
Caso Arroyo e Marisa resolvam ir para a disputa no voto, cada candidato será votado individualmente e o primeiro a lançar candidatura terá a preferência. Assim, se conseguir os treze votos, elimina o concorrente. Caso não consiga, quem tiver o maior número de votos será o escolhido.
Por Eduardo Penedo - Capital News (www.capitalnews.com.br)
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