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Política Quinta-feira, 10 de Janeiro de 2013, 17:58 - A | A

Quinta-feira, 10 de Janeiro de 2013, 17h:58 - A | A

Mais de R$ 2 milhões restantes de convênio para resolver lixão estão parados, alega prefeito

Fernanda Kintschner - Capital News (www.capitalnews.com.br)

Uma reunião entre a prefeitura de Campo Grande e o Ministério Público Federal foi realiza para resolver a situação de R$ 2,5 milhões que sobraram de um convênio entre a administração municipal anterior e a Fundação Nacional da Saúde (Funasa).

“Esse dinheiro que poderia resolver o lixão tá parado. A gestão anterior não usou e ainda seria devolvido, mas com essa reunião vamos tentar reaver a aplicação do dinheiro” explicou o prefeito Alcides Bernal.

O recurso é proveniente da Caixa Econômica Federal, em um valor total de R$ 4 milhões. A reunião aconteceu com a procuradora federal Joana Barreiro Batista, na tarde desta quinta-feira (10).

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O prefeito diz que também irá resolver a situação dos catadores
Foto: Deurico/CapitalNews

Segundo Bernal foi discutido como esse dinheiro poderia ser aplicado para resolver a montanha de lixo, do antigo lixão Dom Antônio e tentar usar para auxiliar na ampliação da usina para os catadores. A procuradoria vai estudar se as ações propostas pela prefeitura são viáveis e constitucionais.

De acordo com o secretário de Obras, Semy Ferraz, atualmente somente 3% de todo o lixo está sendo reaproveitado pela usina.

“Estão jogando material reciclável no novo aterro que poderia ser utilizado pelos catadores. Se continuar assim, o novo aterro que teria uma expectativa de vida de dez anos vai ter que fechar com 2 anos e meio”, concluiu o secretário.

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O secretário de Obras afirmou que a vida útil do lixão será menor que o previsto devido à má utilização
Foto: Deurico/CapitalNews

O vereador Alex do PT, presente na reunião, complementou que o novo aterro está virando um novo lixão. “Tá praticamente a mesma situação. Estão recebendo lixo in natura lá”, disse.

Bernal não confirma se o lixão será reaberto, mas promete que a prefeitura tentará cadastrar todos os catadores que estão sendo prejudicados por não serem incluídos na usina.

“Se eles estiverem dispostos a passarem pelo treinamento e trabalhar na usina nós vamos tentar abrigar a todos”, conclui o prefeito.

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