Depois da ação desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), onde agentes foram à casa do prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), para cumprir Mandato de Busca e Apreensão n° 01/2014 do Tribunal de Justiça (TJ/MS) na última sexta-feira (11), o chefe do Executivo detalhou nesta segunda-feira (14), durante agenda na Secretaria Municipal de Educação, que o Gaeco não encontrou 'nada de errado' em sua residência.
Segundo Olarte, os agentes chegaram com uma notificação para fazerem uma visita e verificar algumas coisas na sua casa, mas não especificou o alvo do Gaeco. A assessoria do Ministério Público do Estado não deu detalhes do caso e afirmou apenas que corre em sigilo.
“Eles entraram em casa e viram que não tinha nada de errado e foram embora”, sintetizou. Sobre a prisão de dois homens no interior de São Paulo que possivelmente seriam ligados a ele, o prefeito disse que homem público e pastor se relaciona com todo mundo. “Essas questões não implicam que você tenha algum envolvimento com elas”, afirmou.
Prisões - Ao deixarem a casa do prefeito, localizada na Vila Rosa, agentes do Gaeco prenderam dois seguranças de Gilmar Olarte por porte ilegal de ama de fogo de uso permitido. Os homens estavam armados com pistolas, se identificaram como guardas municipais e informaram que fazem a segurança do prefeito.
A Assessoria de Comunicação da Prefeitura explicou ainda que um processo administrativo foi instaurado para apurar o caso. O comandante da Guarda Municipal, coronel Jonys Cabreira cuidará do processo.