O representante da Federação Nacional das Câmaras de Turismo do Equador, Freddy Egnez, elogiou o trabalho do programa Turismo Sustentável e Infância (TSI), desenvolvido pelo Ministério do Turismo desde 2004 para a prevenção e o combate da exploração sexual infanto-juvenil.
Egnez participou do painel “Estratégias de cooperação internacional”, do Grupo de Ação Regional das Américas para a Prevenção da Exploração Sexual Comercial de Crianças e Adolescentes em Viagens de Turismo.
As discussões integram as atividades do III Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
Segundo Egnez, os esforços do Brasil durante os três anos em que esteve à frente da secretaria executiva do grupo foram muito importantes para alcançar as metas estabelecidas.
“Gostaríamos de agradecer o Brasil, que durante estes três anos levou o grupo adiante sem medir esforços para o cumprimento dos objetivos. O Brasil, por meio do TSI, realizou um trabalho muito importante de fortalecimento dos países membros do grupo”.
No último dia 26, o Brasil transferiu ao Equador a direção da secretaria executiva do grupo. O protocolo de transferência foi assinado pelo ministro Luis Barretto e pela ministra do Turismo do Equador, Verónica Sión.
Durante o encontro, a coordenadora do TSI, Elisabeth Bahia, disse que o fórum de discussões do grupo sinaliza um momento de união de esforços. “O Ministério do Turismo do Brasil dará continuidade às ações de enfrentamento da exploração de crianças e adolescentes”, garantiu.
O Grupo de Ação Regional das Américas é uma organização de caráter intergovernamental com representação do setor privado e organismos internacionais.
A finalidade é mobilizar o setor turístico para a prevenção da exploração sexual comercial de crianças e adolescentes e também manter um trabalho conjunto com os organismos especializados das Nações Unidas.
Para atingir o objetivo, os países que integram o grupo estabeleceram um plano de ação, cujas metas são estimular a adoção, em seus respectivos territórios, de projetos de responsabilidade social, além de sensibilizar operadores, a cadeia produtiva do turismo e as companhias aéreas. (ASCOM)