Os presidentes da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul) e da Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Francisco Maia e Ademar da Silva Junior, respectivamente, o Capital News nesta segunda-feira, 23, à tarde. Eles descartaram o interesse em disputar o cargo de vice ao governo do Estado na chapa encabeçada pelo ex-governador do Estado, José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT.
O presidente da Acrissul disse que ficou "lisonjeado" com essa possibilidade, mas neste momento pensa apenas em administrar a associação. “Isso é resultado do trabalho realizado há anos. Fico lisonjeado com essa possibilidade e pelo prestiíio que ele vem tendo com a nossa categoria. Porém, estou afastado há 20 anos da política e meu objetivo é me dedicar a Acrissul”, falou Chico Maia.
Maia disse que é filiado ao PTB há 20 anos, mas que não está com intenção de disputar nenhuma eleição. “Essa colocação do Zeca me pegou de surpresa. Fico envaidecido, mas minhas pretensões são outras. Quero me dedicar à Acrissul”, finaliza.
Já o presidente da Famasul descartou qualquer possibilidade de concorrer à eleição em 2010. “Eu fui eleito para ser presidente da Famasul, por isso não há interesse nenhum da minha parte de ser candidato. Essa possibilidade está totalmente descartada. Me desfilei do PSDB para concorrer à Famasul. Não penso em concorrer a nenhum cargo”, comenta.
Zeca do PT
Hoje à tarde, Zeca do PT voltou a falar que pretende que seu vice em 2010 seja ligado ao setor rural. Ele chegou a citar alguns nomes. Entre os cotados estão o presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul), Francisco Maia, o ex-senador Lúdio Coelho, o atual presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Ademar da Silva Junior, o empresário Zelito Ribeiro ou presidente do Sindicato Rural de Porto Murtinho, Italívio Coelho Neto.
Zeca afirmou estar muito feliz com a possibilidade de contar com um vice desse setor, pois sempre os agricultores e produtores tiveram certo receio de ficar ao lado do PT. “A categoria sempre foi muito receosa com o PT e fico feliz com essa possibilidade. É uma categoria de peso. Queremos unir a classe oprimida e os setores que deram emprego aos trabalhadores. O quadro de hoje é muito mais favorável que de 1998”, finaliza.
Nossa reportagem tentou falar com as outras pessoas citadas pelo ex-governador Zeca do PT, mas até o momento eles não tinham respondido às nossas ligações.
Por Alessandro Perin (www.capitalnews.com.br)
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