O ex-governador e pré-candidato a voltar ao cargo José Orcírio Miranda dos Santos (o Zeca do PT) disse há pouco ao Capital News que pediu ao senador Delcídio do Amaral (PT) para intermediar uma conversa com o presidente nacional do PTB, Roberto Jeferson. “Não está nada programado ainda para uma reunião com o ex-deputado Roberto Jeferson. Estou esperando o senador Delcídio marcar”, explica. A assessoria de imprensa do parlamentar por Mato Grosso do Sul diz que não sabe de nenhuma tentativa de reuinão. "O senador deixou as decisões para o partido, para o diretório. Ele está deixando todas as questões referentes a isto para o partido", comenta a assessoria.
Delcídio ainda está em casa, por conta da dengue. "O senador é uma pessoa disciplinada e sabe que negociações não podem ser tratadas de forma individual, mas, em conjunto, com o partido", finaliza a assessoria, ao Capital News.
Segundo Zeca do PT, seria um prazer caminhar junto com o PTB, mas ainda não foi conversado com ninguém da executiva nacional daquele partido sobre a possibilidade. “Eu não vou viajar por enquanto para Brasília para conversar com algum dirigente e não estou articulando nada com Roberto Jeferson”, argumenta.
Zeca disse ainda que não tem muita importância que a pré-candidata à Presidência Dilma Russef (PT) suba em seu palanque. “Seria um prazer ter a Dilma em meu palanque, mas, não preciso que ela suba em meu palanque. Tenho minha história política em Mato Grosso do Sul”, diz o ex-governador. Ele explica ainda que faz algum tempo que não conversa com Dilma e já tentou agendar algumas vezes um encontro com ela, mas em função da agenda atribulada da ex-ministra não conseguiu ainda.
Aliança com o PDT
Sobre os rumores de que o PDT estaria interferindo nas decisões do PT, Zeca é categórico: “O PDT é um valoroso parceiro, mas não interfere nas decisões do PT, pelo contrário.”
Zeca afirma que o PDT é parceiro de longa data e que não há nenhuma rusga com o partido tanto é que ele diz que apoia a candidatura do deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT) para disputar uma vaga ao Senado.
O ex-governador comenta que os rumores sobre a possibilidade de ser candidato ao Senado e não ao governo do Estado é infundada. “Só Deus me tira de ser candidato ao governo, eu já disse isso 1000 vezes e agora será 1001”, argumenta.(modificado às 19:33 para acréscimo de informações)
Por: Eduardo Penedo (www.capitalnews.com.br)
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