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Cotidiano Sábado, 15 de Fevereiro de 2020, 10:35 - A | A

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Investigação

Advogados quase são impedidos de participar de reunião da CPI da Energisa

Coleta de depoimento que ocorreu na quarta-feira foi sigilosa

Norton Soares
Capital News

Divulgação/ OAB MS

Advogados quase são impedidos de participar de reunião da CPI da Energisa

Inicialente advogado não poderiam participar da reunião

Advogados de defesa puderam participar da coleta de depoimento da CPI da Energisa, que ocorreu nesta quarta-feira (12), após solicitação da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul). Conforme o representante da OAB na investigação, Conselheiro Estadual Roberto Santos Cunha, a reunião que aconteceu em sigilo, inicialmente não teria a participação de advogados.

 

Cunha afirmou ainda que no dia 5 de fevereiro foram traçados os planos de trabalho da CPI. Sendo delimitado que nesta quarta-feira (12), fosse escutado o tecnólogo em eletrotécnica industrial que emitiu o parecer técnico que embasou a Comissão. Os membros da CPI determinaram que esta sessão tivesse caráter sigiloso, inclusive para os advogados da Energisa.

 

Segundo o Conselheiro, a imposição de sigilo,  “viola as prerrogativas da profissão, porquanto não se revela legítimo opor, ao advogado, restrições, que, ao impedirem, injusta e arbitrariamente, o regular exercício de sua atividade profissional, culminem por esvaziar e nulificar a própria razão de ser de sua intervenção perante os órgãos do Estado, inclusive perante as próprias CPIs” [STF, MS 30.906 MC, rel. min. Celso de Mello, j. 5-10-2011, dec. monocrática, DJE de 10-10-2011].

 

Foi feito então a solicitação para que o livre exercício da profissão fosse mantido, sendo acatada pelos deputados representantes. “Em estrito respeito às prerrogativas profissionais da nossa classe”, pontuou Cunha.

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