Divulgação/Assessoria
Com o tema “Energias Renováveis”, a 9ª Edição do DEMI-MS teve palestra sobre importância da cogeração de bioeletricidade no Estado.
Durante a realização da 9ª Edição do DEMI-MS: Desafios e oportunidades das Engenharias no Desenvolvimento de Mato Grosso do Sul, com o tema “Energias Renováveis”, o Governo do Estado representado pelo secretário-adjunto da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Ricardo Senna, apresentou durante a sua palestra “Mato Grosso do Sul e as fontes de energia renovável”, as ações realizadas pelo Governo do Estado para fomentar o uso destas energias.
De acordo com Ricardo Senna, “A gestão de recursos naturais é considerada um instrumento central de promoção do empreendedorismo e do desenvolvimento social, ambiental e econômico e faz parte do mapa estratégico do Estado. Nesse sentido, o fomento ao uso de fontes de energias renováveis é fundamental”, aponta.
Ainda durante a palestra foi destacada a importância da cogeração de bioeletricidade em Mato Grosso do Sul. Ao todo, das 19 unidades em operação no Estado, 12 fazem a cogeração de energia elétrica a partir da queima do bagaço da cana. Somente em 2018, foram exportados 2.586 GWh para o Sistema Interligado Nacional (SIN).
Ainda conforme Ricardo Senna,“A biomassa produzida pelo setor sucroenergético corresponde a 59% da capacidade total de geração de energia em Mato Grosso do Sul. Já a biomassa de base florestal equivale a 31% da capacidade total de geração a partir dessa fonte no Estado. Esses números já posicionam MS em 3º lugar no ranking nacional de energia de biomassa com 10,1% da capacidade total do Brasil”, enfatiza, secretário-adjunto da Semadur.
Durante o evento, também foram destacadas as mudanças nas regras do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) para o financiamento de aquisição e instalação de placas fotovoltaicas em residências ou condomínios residenciais por pessoas físicas para a micro e mini geração de energia elétrica. Entre as mudanças, apontaram o Banco do Brasil tem à disposição R$ 100 milhões nessa linha de financiamento, que começa a ser oferecida ao público a partir de 1º de setembro.
Participaram do evento o vice-presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), eng. Edson Delgado e o presidente da Federação Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial (Fenemi), Marco Aurelio Candia Braga. “Queremos estimular a criação de um fórum de discussão e desenvolvimento das energias renováveis em Mato Grosso do Sul, um estado com suas particularidades e riquezas ambientais e que precisa que os profissionais da Engenharia participem ativamente do processo de implantação dessas fontes de energia”, comentou Marco Aurelio.
O XI DEMI-MS é realizado pela Abemec-MS) e Fenemi; com patrocínio do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso do Sul (Crea-MS) e Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea (Mútua); e apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e Sindratar-SP.
