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Cotidiano Sábado, 30 de Novembro de 2019, 10:54 - A | A

Sábado, 30 de Novembro de 2019, 10h:54 - A | A

Presidio

Em relação ao número de presos trabalhando MS é destaque nacional

Governador destacou que Estado é referência nacional na ressocialização dos presos

Laryssa Maier
Capital News

Divulgação/ Portal MS

Em relação ao número de presos trabalhando MS é destaque nacional

Detentos trabalham na confecção no Presidio de Segurança Máxima da Capital

Conforme o governador Reinado Azambuja, na solenidade de inauguração da Penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira, na terça-feira (26), MS é uma referência no quesito ressocialização de presos. Atualmente aproximadamente 36,8% da massa carcerária trabalhando, número que supera em mais de 10% a média nacional. Mato Grosso do Sul está entre os estados brasileiros que possui um dos maiores índices de presos trabalhando para reduzir a pena, segundo dados do Sistema de Informações Penitenciárias (Infopen). 

 

“São iniciativas como essa que possibilitam que estas pessoas sejam reintegradas na sociedade praticando o bem, com uma conduta correta como deve ser de todos os brasileiros”, pontuou o governador.

 

Segundo assessoria atualmente são 7.143 detentos desempenhando atividades remuneradas e não remuneradas nos regimes fechado, semiaberto e aberto, ou seja, cerca de 36,8%.  Os convênios são firmados com órgãos públicos e empresas privadas através do setor de Divisão de Trabalho da Agência de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), totalizando 195 parcerias realizadas que utilizam mão de obra prisional. As vagas surgem desde os regimes fechados, onde empresas parceiras instalam sua linha de produção dentro das próprias unidades prisionais, até parcerias nos regimes aberto e semiaberto, com diversas oportunidades de emprego dentro e fora dos presídios.

 

Para exercer atividade laboral, o interno deve estar no mínimo há seis meses na unidade prisional. Além disso, também são avaliados quesitos importantes como bom comportamento, habilidade e conhecimento, análises que são realizadas pela Comissão de Tratamento e Classificação (CTC), formada por psicólogos, assistentes sociais e chefia de disciplina, além da própria chefia do trabalho e da direção do presídio.

 

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