A 1ª Vara do Tribunal do Júri cancelou o julgamento de Genilson Silva de Jesus, acusado de assassinar a facadas a esposa Ramona Regilene Silva de Jesus. O motivo é uma testemunha da defesa e considerada de suma importância, precisar acompanhar a filha de apenas nove anos que está internada na Santa Casa, sem previsão de alta. A decisão foi do juiz Carlos Alberto Garcete.
Conforme o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) o primeiro júri havia sido marcado, para o dia 21 de novembro do ano passado, mas foi adiado, pois rês testemunhas de acusação faltaram e os depoimentos delas seriam imprescindíveis para o caso.
O crime aconteceu em junho de 2017 e o julgamento estava marcado para o dia 6 de fevereiro. Ramona foi assassinada com 10 golpes de faca pelo próprio marido após uma discussão em um almoço de família. Quando os vizinhos chegaram em casa Genilson perseguiu a mulher a esfaqueando, parado somente depois de ter sido contido pelos vizinhos. O autor aguarda o julgamento em liberdade desde 2017.