Faleceu na última terça-feira (19), aos 78 anos, o curador, produtor cultural e editor gráfico Carlos Marcos Medeiros, companheiro do artista plástico Humberto Espíndola. Carlos teve uma grande participação na valorização das artes de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, sendo fundamental na criação do Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul (MARCO) e do Museu de Cuiabá, além de ter colaborado com a Secretaria de Estado de Cultura durante o governo de Marcelo Miranda.
Carlos era descrito por amigos como uma pessoa alegre, generosa e cheia de sabedoria, especialmente sobre artes plásticas, cinema e cultura em geral. A publicitária Celeste Curado, amiga há mais de 40 anos, destacou a erudição de Carlos, sua escrita impecável e seu apoio constante àqueles que estavam iniciando na arte. "Carlos sabia de tudo sobre as artes plásticas e os movimentos culturais do mundo. Ele sempre nos corrigia o português e era um grande amigo", relembra Celeste.
Como curador, Carlos atuou em diversas exposições, escrevendo críticas e contribuindo para a cena artística local. Em um dos últimos trabalhos, foi responsável pela curadoria da 'Mostra Entrosamento', que aconteceu em abril de 2024 no Centro Cultural José Octávio Guizzo, reunindo mais de 30 artistas de Mato Grosso do Sul.
Junto com Humberto Espíndola, Carlos contribuiu na pesquisa da antologia artística “Artes Plásticas no Centro-Oeste”, uma importante obra que retrata os artistas mais destacados da região no final da década de 1970. Segundo Celeste, Carlos foi um grande incentivador da cultura local, sempre pronto para apoiar novos talentos. "Era um admirador da arte e um grande incentivador, uma grande perda para todos nós", lamenta.
Carlos Marcos Medeiros, que estava enfrentando uma doença autoimune, faleceu pouco antes de completar 79 anos, no próximo dia 28. Sua contribuição para a arte e cultura de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso é lembrada com carinho por todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo.
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