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Meio Ambiente Sábado, 28 de Dezembro de 2024, 11:09 - A | A

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Alarmante

Incêndios florestais no Pantanal cresce mais de 200% em 2024

Os dados indicam um aumento significativo nas áreas queimadas em Mato Grosso do Sul

Viviane Freitas
Capital News

A SEMADESC (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) divulgou, nesta sexta-feira (27), o informativo sobre os incêndios florestais registrados entre 1º de janeiro e 26 de dezembro de 2024. As informações foram analisadas pelo CEMTEC (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul) e pelo CBMMS (Corpo de Bombeiros Militar do estado).

Os dados indicam um aumento significativo nas áreas queimadas em Mato Grosso do Sul, com um crescimento de 88,4% no Bioma Cerrado e de 214,4% no Bioma Pantanal, em comparação com 2023. Desde o início de abril, o CBMMS tem atuado ativamente na região com a Operação Pantanal 2024, envolvendo 1.779 bombeiros no trabalho de prevenção, preparação e combate aos incêndios.

Nas áreas protegidas, como as Unidades de Conservação do Pantanal e do Cerrado, o aumento foi de 51,3%, com 74.550 hectares queimados. Na Rede Amolar, no Pantanal, a área atingida foi de 225.950 hectares, o que representa um aumento de 38,9% em relação ao ano passado. Já nas Terras Indígenas do Pantanal e Cerrado, o aumento foi alarmante, com 344.425 hectares queimados, resultando em um aumento de 450,9%.

A previsão de risco de incêndios para o próximo trimestre (Dezembro-Janeiro-Fevereiro de 2024/2025) aponta que grande parte do estado está em níveis de “Observação” e “Baixa Probabilidade”. No entanto, a região pantaneira está em um nível de alerta mais alto, com “Atenção” devido à possibilidade de fogo.

Esse cenário exige atenção constante das autoridades e da população para prevenir e combater os incêndios florestais, especialmente nas áreas mais vulneráveis e em risco. A ação conjunta das equipes de combate e monitoramento continua sendo essencial para minimizar os impactos ambientais e proteger os ecossistemas de Mato Grosso do Sul.

Bruno Rezende/Governo MS

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