As remoções que foram publicadas no Diário Oficial do Estado nesta segunda-feira (11) alterando a função de vários delegado, são decorrentes da aposentadoria do então Diretor do Departamento de Recursos e Apoio Policial, delegado Fabiano Ruiz Gastaldi, conforme publicação no Diário Oficial de sexta-feira (8) e não por conta da Operação Omertà.
Em nota divulgada para a imprensa “as remoções não têm relação com a Operação Omertà, que por sua vez é resultado de trabalho investigativo conjunto realizado pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, responsável pela produção das inúmeras provas, juntamente com o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, via Gaeco e com o apoio do Poder Judiciário, culminando em diversas apreensões, prisões e cumprimento de mandados judiciais. Ademais, a Polícia Civil continua a disponibilizar todo o aparato, material e humano, necessários para o fortalecimento da Omertà e, consequentemente, integral esclarecimento dos fatos, tanto é que dispõe de força tarefa composta por 05 (cinco) Delegados de Polícia para atuação direta e prioritária”, diz a nota.
Confira a nota na íntegra
“A Delegacia-Geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul informa que as mudanças e remoções no quadro de servidores da instituição diferentemente do que fora divulgado, ocorreu de forma natural, sendo corriqueira as substituições as quais são realizadas de acordo com o interesse da administração pública, visando o melhor aproveitamento dos recursos materiais e humanos disponíveis.
No caso específico das remoções publicadas no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (11), aconteceram em virtude da aposentadoria do então Diretor do Departamento de Recursos e Apoio Policial (DRAP) delegado Fabiano Ruiz Gastaldi, conforme Portaria n.º 1.632 da Agência de Previdência Social de Mato Grosso do Sul, publicada no Diário Oficial de sexta-feira (8).
Do mesmo modo, a dispensa da titularidade do Departamento de Polícia Especializada (DPE) ocorreu atendendo a pedido formulado pelo delegado de polícia Pedro Espíndola de Camargo, ao contrário do que está sendo veiculado por alguns meios de comunicação, tendo este assumido a Assessoria de Gestão de Processo e Planejamento/ASSEGPP/MS da Delegacia-Geral da Polícia Civil, conforme Portaria “P” DGPC/MS N.º 664, de 7 de novembro de 2019, publicada na página 152 do Diário Oficial do Estado de hoje (11) e não ex-ofício, como noticiado.
Portanto, as remoções não têm relação com a Operação Omertà, que por sua vez é resultado de trabalho investigativo conjunto realizado pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, responsável pela produção das inúmeras provas, juntamente com o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, via Gaeco e com o apoio do Poder Judiciário, culminando em diversas apreensões, prisões e cumprimento de mandados judiciais. Ademais, a Polícia Civil continua a disponibilizar todo o aparato, material e humano, necessários para o fortalecimento da Omertà e, consequentemente, integral esclarecimento dos fatos, tanto é que dispõe de força tarefa composta por 05 (cinco) Delegados de Polícia para atuação direta e prioritária.
Cabe ainda informar que o delegado Jairo Carlos Mendes continua como Corregedor-Geral da Polícia Civil e em conformidade com a Portaria “P” DGPC/MS N.º 669, publicada na página 155 do Diário Oficial desta segunda-feira (11), responde, cumulativamente, e sem prejuízo de suas funções habituais, também pelo expediente do Departamento de Recursos e Apoio Policial/MS.
A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul repudia a divulgação indiscriminada e tendenciosa de fotos de seus diretores e demais servidores dando conotação de conduta ilícita, sem qualquer prova ou indícios, sendo inclusive passível das medidas judiciais cabíveis.
Note-se que a Polícia Civil por meio de sua assessoria de imprensa sempre se posicionou de forma imparcial e atenta aos pleitos dos meios de comunicação e seus representantes, esclarecendo fatos e ações sempre que procurada, não coadunando com matérias inconclusivas, inverídicas e sensacionalistas em detrimento de pessoas sérias e que tanto contribuíram para a incolumidade pública de todo o Estado de Mato Grosso do Sul.”