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Coronavírus

Preço do feijão aumenta e Procon pede explicação

Esclarecimento deve ocorrer no prazo máximo de dez dias

Elaine Silva
Capital News

Divulgação

Preço do feijão aumenta e Procon pede explicação

Superintendente do Procon-MS, Marcelo Salomão

 

Após denuncias de elevação no preço do feijão, sem justificativa, a Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon/MS) realizou visita à  citada unidade  na qual solicitou a apresentação de notas fiscais de aquisição do produto em janeiro, ou seja, antes da pandemia e em data recente, nas  quais ficou constatado que naquele mês, um fardo com 10 pacotes de um quilo de feijão  fora vendido ao Atacadão por R$ 37 enquanto agora o mesmo produto custou R$ 75, o que obrigou o repasse do reajuste ao consumidor.

 

Conforme afirmação do superintendente do Procon Estadual Marcelo Salomão,  foi expedida  notificação à distribuidora exigindo que esta apresente explicações e esclarecimentos a respeito das razões que levaram ao aumento, o que deve ocorrer no prazo máximo de dez dias. O não cumprimento das exigências no prazo previsto levará  o Procon/MS a adotar sanções administrativas  em relação a empresa distribuidora.

 

As ações estão sendo tomadas levando em consideração que a proteção ao consumidor é um direito fundamental que é garantido, entre outros, pelo Código de Defesa do Consumidor ficando ao Estado a obrigação de coibir práticas que violem as normas  consumeristas com obtenção de  vantagens excessiva pelo fornecedor,  como é o caso do aumento de preços sem causas que determinem essa necessidade, o que se configura crime  contra a economia popular.

 

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