Moradores de áreas rurais do Estado terão oportunidade de vislumbrar a arte do cinema. Muita pipoca e refrigerante para reunir as pessoas em torno de um grande telão a ser montado primeiramente em oito municípios.
Com o Projeto “Ciranda da Cultura – Cinema”, que passa em agosto por Mato Grosso do Sul, a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), levam aos locais mais longe dos grandes centros, equipamentos de projeção e 150 cadeiras em cima de uma camionete.
Um trio de pessoas tiveram a iniciativa de levar o filme “Dois Filhos de Francisco” para pequenos produtores rurais de mais de 300 municípios brasileiros.
O evento começou na segunda (16) e vai até o dia 2 de setembro.
O Assentamento Patagônia, de Terenos, foi o primeiro ponto sul-mato-grossense a receber o cinema itinerante. Cerca de 200 pessoas reuniram-se na estrutura montada na Escola Municipal Salustiano da Motta.
À assessoria de imprensa da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), o coordenador da escola, Nelson Ângelo de Albuquerque, concedeu entrevista. “Buscamos mostrar a esses jovens, através de disciplinas que envolvem filosofia e sociologia, que há um mundo além do assentamento e que buscar informação é importante também para quem quer continuar aqui”, aponta.
A equipe do Ciranda da Cultura já passou por Maranhão, Tocantins, Pará, Mato Grosso e depois irá para o Amazonas.
Na correria da estrada, o técnico responsável pelos equipamentos de imagem e som, Francisco Alencar, relata com orgulho que chegou a reunir 1,2 mil pessoas em São Domingo do Azeitão, no Maranhão, durante uma mostra do projeto. “Em cada lugar que passamos há uma grande mudança de cultura e sotaques diferentes. Temos uma boa receptividade por parte do público.”
Sidrolândia e Maracaju já receberam também o evento, nos dias 18 e 19, respectivamente.
Confira a continuidade da agenda
20 de agosto – Bonito
21– Bela Vista
22 – Jardim
23 – Itaporã
24, 25 e 26 – Dourados
2 de setembro – Inocência
Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)