Os preços do milho seguiram em queda na última semana, segundo levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). A desvalorização é influenciada por fatores externos, como estimativas de produção global recorde, e pelo comportamento cauteloso dos compradores domésticos.
O recuo do mercado interno está ligado à expectativa de desvalorizações mais expressivas, diante do avanço da colheita, dificuldades de armazenamento e necessidade de venda para pagamento de dívidas nos meses de agosto e setembro, segundo pesquisadores do Cepea.
Nos Estados Unidos, o USDA estima a safra de milho 2025/26 em 425,25 milhões de toneladas, enquanto para o Brasil a previsão é de 131 milhões de toneladas. No total, a produção mundial deve atingir 1,28 bilhão de toneladas, superando os 1,22 bilhão de toneladas da temporada 2024/25.
Para o Brasil, a Conab destacou que a safra 2024/25 alcançará 137 milhões de toneladas, 18% a mais que a temporada anterior e também um recorde histórico.