Mato Grosso do Sul está prestes a passar por uma transformação histórica em sua infraestrutura rodoviária, graças a um robusto financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Com um aporte total de R$ 2,6 bilhões, incluindo uma contrapartida estadual de R$ 300 milhões, o projeto visa modernizar as rodovias estaduais, impulsionando o desenvolvimento econômico, promovendo a integração regional e priorizando a sustentabilidade.
O governador Eduardo Riedel destacou a relevância desse investimento para o crescimento do Estado: “Este recurso do BNDES é de vital importância. Ele nos permite avançar na infraestrutura e logística, o que atrai capital privado e torna nossa economia ainda mais competitiva”. A iniciativa envolve a transformação de 800 km de rodovias estaduais, sendo 660 km de pavimentação e 170 km de restauração e adequação, ampliando significativamente a qualidade das vias.
Além disso, o plano será complementado por R$ 1,87 bilhão em obras já em andamento ou em fase de licitação. Em 2024, foram publicados projetos que somam R$ 560 milhões; outros R$ 450 milhões estão em fase de publicação, enquanto R$ 860 milhões devem ser lançados até o primeiro trimestre de 2025. Esses números consolidam Mato Grosso do Sul como um dos principais polos de infraestrutura do Brasil.
Os impactos positivos vão além das melhorias rodoviárias. O escoamento da produção agrícola, essencial para o agronegócio local, será otimizado, beneficiando também cadeias produtivas como celulose, citricultura e grãos. Grandes investimentos privados, como os da Arauco, Bracell, Suzano, Cutrale e do Grupo Moreira Salles, reforçam o dinamismo econômico do Estado, que ganha destaque nacional.
Os projetos incluem ainda práticas sustentáveis, com o objetivo de minimizar os impactos ambientais e reduzir custos de manutenção. Estima-se um investimento anual de R$ 500 milhões para conservação, garantindo maior durabilidade à malha pavimentada. Essas iniciativas colocam Mato Grosso do Sul como protagonista no cenário nacional, alinhando desenvolvimento econômico, logística eficiente e sustentabilidade, preparando o Estado para os desafios do século XXI.