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Economia Sexta-feira, 30 de Agosto de 2019, 17:11 - A | A

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Fronteira

Acordo com a Bolívia pode resultar em gás mais barato

Governador liberou as tratativas com o país vizinho

Laryssa Maier
Especial para o Capital News

Assessoria/ Portal MS

Acordo com a Bolívia pode resultar em gás mais barato

Para o governo de Mato Grosso do Sul é extremamente importante essa parceria com o governo boliviano

O acordo de importação, do gás de cozinha diretamente da Bolívia, pela Copagaz, beneficiará diretamente no bolso do cidadão Sul Matogrossense. 

 

O Governo de Mato Grosso do Sul iniciou negociações com a Bolívia há três anos, a partir da abertura do mercado de gás pelo governo brasileiro. O governador Reinaldo Azambuja liderou as tratativas com o país vizinho, que culminaram, inicialmente, com a importação do gás para a termelétrica de Ladário e pelo grupo russo Acron, que comprou a Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN3), de Três Lagoas. O acordo foi assinado em junho deste ano, em Santa Cruz de La Sierra.

 

“É um ganho extraordinário para o Estado, que terá um preço diferenciado na venda do GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) para o consumidor, favorecendo principalmente a classe de menor poder aquisitivo, e um incremento significativo na arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços)”, afirmou o governador.

 

Com o mercado nacional atualmente dependente da Petrobras, a Copagaz  (Grupo Zahran) será a primeira empresa brasileira a importar o gás de cozinha. São 72 mil toneladas/ano, direcionadas principalmente para a região Centro-Oeste. Segundo assessoria, o volume contratado com a YPFB equivale a 1% do consumo do país, porém representará cerca de 1/3 das vendas em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso e cerca de 12% das vendas da Copagaz.

 

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