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Economia Quinta-feira, 16 de Setembro de 2010, 08:32 - A | A

Quinta-feira, 16 de Setembro de 2010, 08h:32 - A | A

Açúcar, álcool e celulose fazem comércio varejista de MS crescer acima da média nacional

Ângelo Smaniotto (www.capitalnews.com.br)

Levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que as vendas no varejo em Mato Grosso do Sul estão acima da média nacional.

A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) aponta que o comércio neste setor no Estado cresceu 16,2% em relação ao mesmo período no ano passado, enquanto que em âmbito nacional a variação foi de 10,9%. No acumulado de janeiro a julho de 2010, a reação de MS foi de 15,3% contra 11,4% no País.

Para o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso do Sul (Fecomercio), Edison Ferreira de Araújo, os números refletem a mudança do binômio boi e soja, principalmente com a chegada de novas usinas de açúcar e álcool e indústrias de celulose.

O que acontece é que com a instalação de fábricas, novos empregos são gerados, mais trabalhadores chegam e o consumo no comércio aumenta, assim como a prestação de serviços em vários segmentos, dentre eles o de turismo. “No fim de semana esses trabalhadores procuram lazer e vão conhecer nossos destinos turísticos”, diz Araújo, via assessoria de imprensa.

O assessor econômico da Fecomércio-MS, Thales de Souza Campos, explica que a mudança na matriz econômica do Estado em um primeiro momento faz com que o comércio registre volumes de vendas acima da média nacional, mas a tendência é aos poucos haja acomodação. “É uma questão pontual”, avalia.

Com as vendas em alta, a estabilidade nos setores de comércio e serviços também está maior. Segundo os dados do Ministério do Trabalho, de janeiro a julho do ano passado foram 17.575 pedidos de seguro-desemprego no comércio de MS contra 16.256 neste ano, em igual período, ou seja, queda de 7,5%. No setor de serviços são 14.627 requerimentos neste ano contra 16.214 de janeiro a julho de 20009, redução de 10%. Na avaliação da Fecomercio MS, este resultado está relacionado ao aumento do consumo e maior qualificação dos trabalhadores. 


Por: Ângelo Smaniotto - (www.capitalnews.com.br)

 

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