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Economia Quarta-feira, 05 de Dezembro de 2007, 13:05 - A | A

Quarta-feira, 05 de Dezembro de 2007, 13h:05 - A | A

Bovespa avança 1,55% após abertura; dólar retrai

Folha Online

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) opera em território positivo, nos primeiros negócios registrados nesta quarta-feira.  Desde segunda, o volume de negócios está mais baixo, com a espera dos investidores pelo resultado da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que anuncia hoje, após o fechamento dos mercados, a nova taxa básica de juros do país. A chamada "taxa Selic" baliza os custos dos empréstimos para empresas e consumidores.

Há consenso entre economistas de que o Comitê deve manter a taxa em 11,25%, mas persistem dúvidas sobre quando os juros podem voltar a cair. O comunicado pós-reunião e a ata da reunião, a ser divulgada na semana que vem, devem ser esmiuçadas por analistas.

O quadro externo também continua no radar de investidores e analistas. Os desdobramentos da crise da economia americana preocupam e a agenda econômica de hoje está carregada de indicadores importantes, a exemplo da demanda por empréstimos hipotecários e os dados sobre a demanda por encomendas à indústria.

O Ibovespa, "termômetro" dos negócios na Bolsa, valoriza 1,55%, aos 64.465 pontos. Ontem, a Bolsa fechou em alta de 0,45%.

O dólar comercial é negociado a R$ 1,799 para venda, em retração de 0,44%. A taxa de risco-país marca 229 pontos, número 2,13% inferior à pontuação final de ontem.

Entre as primeiras notícias do dia, a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) decidiu manter inalterada sua cota atual de produção, fixada em 27,25 milhões de barris diários, e convocar uma reunião extraordinária em janeiro para voltar a estudar a situação do mercado de petróleo. Analistas do mercado esperavam uma elevação das cotações de produção.

No front doméstico, a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP) revelou que a inflação no município de São Paulo teve alta de 0,47% em novembro, maior resultado mensal do IPC (Índice de Preços ao Consumidor).

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) anunciou que a produção industrial cresceu 2,8% em outubro, o maior crescimento mensal desde desde setembro de 2003, puxado pela ampliação do consumo doméstico, com maior oferta de crédito, e pelo crescimento nos investimentos.

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