A ausência de indicadores econômicos de peso e de notícias negativas no cenário internacional está deixando o investidor mais tranquilo para ir as compras na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).
Faltando cerca de 45 minutos para o encerramento do pregão, após seis dias seguidos de recuo, o Ibovespa subia 2,41%, para 59.595 pontos, com giro financeiro de R$ 5,338 bilhões.
O gestor de renda variável da Infinity Asset, George Sanders, assinala que o investidor opera na expectativa de algum anúncio na Europa, ao fim da reunião dos ministros de Finanças da zona do euro.
"Na última vez em que eles se reuniram, saiu o pacote [de 750 bilhões de euros]. O mercado está querendo melhorar um pouco, embora ainda seja uma melhora bem fraca. O volume está muito fraco, o investidor segue cauteloso", comentou.
Segundo ele, ainda é cedo para dizer se a evolução da Bovespa nesta sexta-feira será consistente.
Voláteis, as bolsas americanas voltaram a recuar nos negócios. Há pouco, o índice Dow Jones cedia 0,26%, o Nasdaq recuava 0,15% e o S & P 500 se depreciava em 0,07%.
No mercado acionário brasileiro, os destaques positivos seguem com o setor de construção. Há pouco, as ações ON da MRV disparavam 8,24%, a R$ 11,68, enquanto os papéis ON da PDG Realty se apreciavam em 6,46%, a R$ 14,49.
Além disso, no setor de mineração, os papéis PNA e ON da Vale apresentam forte alta, com apreciação de 5,65% e 5,58%, respectivamente cotados a R$ 39,62 e a R$ 46,30. Além disso, os papéis ON da CSN subiam 5,20%, a R$ 26,27, e ON da Usiminas ganhava 4,77%, a R$ 44,10.
Na direção contrária, figuravam entre as principais quedas os papéis PN da TAM, com desvalorização de 2,13%, a R$ 24,73, e da Gol, com depreciação de 1,96%, a R$ 20,44.(Fonte: Valor Econômico)
